Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Diedrich, Luisa Neukamp |
Orientador(a): |
Salle, Carlos Tadeu Pippi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158479
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Resumo: |
Escherichia coli patogênica extra intestinal (ExPEC) constitui um importante patotipo de Escherichia coli (E. coli), sendo responsável por causar infecções em seres humanos e animais. Estudos sobre as relações filogenéticas entre isolados NMEC, UPEC e APEC enfatizam as semelhanças genéticas entre estes grupos de E. coli, sugerindo que as estirpes aviárias possam representar um potencial risco zoonótico. Um dos grandes problemas da infecção por UPEC é o fato de que a colonização da bexiga favorece a formação de biofilmes. Diante da grande incidência de infecções do trato urinário causadas por UPEC, este trabalho buscou avaliar a relação dos grupos filogenéticos de patogenicidade com a formação de biofilmes em amostras de Escherichia coli uropatogênicas em duas diferentes temperaturas. Em estudo prévio, as cepas de Escherichia coli, isoladas de pacientes hospitalizados com infecção urinária, foram classificadas em grupos filogenéticos. Os grupos designados B2 e D são conhecidos por possuírem patogenicidade. B2 está associado a amostras com alta patogenicidade e D, com amostras de patogenicidade intermediária. As amostras pertencentes aos grupos A e B1 são consideradas não patogênicas ou comensais. Com base neste trabalho, todas as 215 cepas de E. coli uropatogênica do presente estudo são oriundas do Hospital de Clinicas de Porto Alegre coletadas entre os anos de 2012 a 2014. Dentre estas 52 cepas de UPEC foram classificadas como pertencentes ao grupo filogenético A (24,2%), 21 amostras ao grupo B1 (9,8%), 69 amostras ao grupo B2 (32%) e 73 amostras ao grupo D (34%). A formação de biofilme foi testada nas temperaturas de 25ºC e 37ºC. Quanto a formação de biofilme em placas de poliestireno na temperatura de 25±1ºC observamos que 51 (23,6%) cepas foram não produtoras de biofilme e 165 (76,4%) foram produtoras de biofilme; na temperatura de 37ºC±1 encontramos apenas 18 (8,3%) isolados não formadores de biofilme e 198 (91,7%) que formaram biofilme. A análise de correlação entre a produção de biofilme in vitro e a classificação dos grupos filogenéticos não apresenta uma diferença significativa (p<0,05), ou seja, a produção de biofilme em poliestireno não pode ser relacionada com a patogenicidade da bactéria em questão, conforme as condições do estudo. |