“Tu não vai ser o único besta de não abrir” : WhatsApp® como dispositivo e como cenário do trabalho contemporâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Castro, Thiele da Costa Muller
Orientador(a): Tittoni, Jaqueline
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/264297
Resumo: Com o crescente uso do WhatsApp® para o trabalho as pessoas não levam só as preocupações do trabalho para casa, mas também levam e carregam consigo um portal de acesso real e permanente ao trabalho, aos colegas, aos problemas, às tarefas e todos os tipos de demandas que possam surgir de um portal aberto 24 horas por dia, 7 dias na semana. Assim, esta tese teve como objetivo analisar os modos de trabalhar e de viver que estão sendo performados na interface com o WhatsApp®. Para compreender como se dão as experiências da temporalidade de quem trabalha fazendo uso de tecnologias de conexão foram utilizadas entrevistas narrativas com onze participantes. A escuta foi se desdobrando em buscar analisar os modos como interagem corpo e tecnologia nas situações de trabalho e investigar como essas tecnologias produzem processos de subjetivação na relação tecnologia-trabalho, percebendo como as experiências com as tecnologias impactam a noção de trabalho. A figuração também foi utilizada como ferramenta de pesquisa, sendo um dispositivo de deslocamento, onde o que se ficciona são corpos territórios que tecem superfícies para a organização do conceito a formar um mundo. A pesquisa encontrou narrativas que mostram outra composição para pensar o trabalho, que ultrapassa a organização e os processos de trabalho. Não fora m ascategorias profissionais que complexificaram os resultados finais, mas sim raças, gêneros e vivências, outros elementos se agregam a estas categorias para pensar o trabalho. A pesquisa se mostrou como disparadora para uma desacomodação nos modos de uso do app.