Infecção por Rhodococcus equi em potros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Luiz Gustavo Schneider
Orientador(a): Driemeier, David
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/75650
Resumo: Rhodococcus equi é um importante patógeno bacteriano em medicina veterinária, associado, sobretudo, a pneumonias piogranulomatosas em potros no primeiro semestre de vida. São descritos neste trabalho vinte casos de infecção por R. equi em potros recebidos para necropsia no Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul entre janeiro de 1997 e janeiro de 2013. Os históricos clínicos obtidos com os veterinários apresentaram grande variabilidade e, mesmo os sinais clássicos de comprometimento respiratório e febre só foram vistos em metade dos casos. Os dados obtidos em uma visita a uma propriedade demonstram que a superpopulação de potros e a introdução de fêmeas no grupo de parição contribuíram para a ocorrência de um surto. Exames de necropsia e de histologia revelaram que pneumonia piogranulomatosa multifocal foi a forma de apresentação mais constante (dezenove casos), seguida por linfadenite piogranulomatosa (dez casos) e tiflocolite piogranulomatosa e ulcerativa (cinco casos). Três animais apresentaram osteomielite piogranuloamatosa, dos quais, dois em vértebras. Uveítes e polissinovites assépticas foram constatadas em três casos. Exame imuno-histoquímco anti-Rhodococcus equi revelou-se positivo em todos os pulmões com lesões, embora os linfonodos tenham sido positivos em apenas três das nove amostras testadas. O exame bacteriológico das amostras de necropsia foi positivo em quinze casos clínicos, assim como em uma amostra de solo da propriedade visitada. O exame de reação da polimerase em cadeia (PCR) revelou o gene de virulência VapA de R. equi em todos os isolados clínicos, mas não na amostra de solo. Adicionalmente os pulmões foram testados por imuno-histoquímica para Pneumocystis sp.e apresentaram marcação em treze dos vinte casos.