Valorização do diagnóstico laboratorial, na identificação de Rhodococcus equi isolado do escarro de pacientes suspeitos de tuberculose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Paulo da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103933
Resumo: As bactérias Gram-positivas que contêm ácidos micólicos na parede celular estão classificadas no grupo dos actinomicetos aeróbios ou bactérias corineformes e nocardioformes. Nesse grupo encontra-se o Rhodococcus equi, o qual é relevante à medicina veterinária e humana tal como as micobactérias, causando doença pulmonar que pode mimetizar casos de tuberculose. R. equi é considerado como agente patogênico em potros e tem emergido como oportunista em humanos, especialmente, associado à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Assim como nos animais, a rodococose humana afeta principalmente, os pulmões, com características clínicas e patológicas, similares à tuberculose pulmonar, em pacientes imunocomprometidos ou não. A identificação de Rhodococcus equi pode ser realizada com base numa variedade de características, fenotípicas, genotípicas e técnicas cromatográficas. Morfologia das colônias, morfologia celular e resistência parcial ao álcool ácido são características chaves para a caracterização inicial. R. equi não oxida ou fermenta carboidratos e nem utiliza acetato, citrato e malonato, como única fonte de carbono, produz catalase, o fator equi (teste de CAMP) e lipase. Não produz amilase, b-galactosidase (ONPG), casease, DNase, esculinase, gelatinase, H2S, indol, lecitinase e oxidase. Demonstra comportamento variável para as provas de nitrato redutase, urease e redução do hipurato, decompõe a adenina, mas não hipoxantina, tirosina e xantina. O método molecular para a identificação de R. equi utiliza a PCR para amplificar um fragmento de 959 pares de base do gene choE, o qual codifica a enzima cholesterol oxidase (COX). Na identificação química, semelhante às espécies do gênero Mycobacterium, membros do gênero Rhodococcus contêm ácidos micólicos plausíveis de serem identificados pela cromatografia...