Ocorrência de desreguladores endócrinos em cultura de milho irrigada com efluentes urbanos tratados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Castro, Carmen Maria Barros de
Orientador(a): Monteggia, Luiz Olinto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/32458
Resumo: Devido à escassez de recursos hídricos, efluentes de plantas de tratamento de águas residuárias têm sido reutilizadas ou recicladas em todo o mundo. Em algumas regiões áridas e em particular em regiões semi-áridas, o reuso de água tem sido reconhecido como um valioso recurso. Entretanto, dependendo da natureza do uso, surgem preocupações sobre potenciais riscos associados à presença de patógenos e contaminantes e a saúde humana. Uma grande variedade de contaminantes orgânicos pode estar presente nos esgotos domésticos e ser recirculado pelo ambiente. Alguns desses compostos apresentam o potencial de desregular as funções normais do sistema endócrino dos organismos e assim, causar efeitos adversos sobre a saúde humana. Entre esses compostos, incluem-se os hormônios estrógenos naturais e sintéticos. Nesse trabalho, desenvolvido na Estação Experimental de Tratamento de Águas Residuárias Urbanas do IPH/UFRGS, localizada nas dependências da ETE São João – Navegantes / DMAE / Porto Alegre / RS, foi investigada a ocorrência de hormônios naturais e sintéticos em grãos de milho cultivados por processo de irrigação por sulcos com efluentes domésticos tratados. O método analítico utilizado para quantificação dos hormônios de interesse foi a cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC). Os resultados obtidos confirmam a presença de hormônios naturais e sintéticos no esgoto bruto e nos efluentes tratados, mas em concentrações extremamente baixas e não indicam processo de transferência ou acúmulo desses contaminantes para os grãos de milho.