Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Coertjens, Patrícia Chaves |
Orientador(a): |
Knorst, Marli Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188873
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Resumo: |
Introdução: A reabilitação pulmonar (RP) e a redução de volume pulmonar por válvula endobrônquica (RVPVE) são intervenções destinadas a melhorar os sintomas, a capacidade funcional e a qualidade de vida na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos da RP combinada com a RVPVE na hiperinsuflação dinâmica (HD) na DPOC. Objetivos: Avaliar os efeitos da RP associada à RVPVE na hiperinsuflação dinâmica, tolerância ao exercício, desfechos funcionais e qualidade de vida em pacientes com DPOC. Métodos: Foram avaliados 16 pacientes portadores de DPOC (Gold III e IV) divididos em grupo com válvula endobrônquica (submetidos à RVPVE) e controle (sem RVPVE) pré e pós-RP. A RP consistiu de 20 sessões de treinamento combinado (treinamento intervalado em cicloergômetro e de força muscular). Para o estudo da HD, a capacidade inspiratória (CI) foi medida durante os testes submáximo no cicloergômetro e hiperventilatório em repouso. Limite de tempo (Tlim) no teste submáximo, distância no teste de caminhada de seis minutos (TC6), dispneia (escala modificada Medical Research Council, escala mMRC), índice BODE (Body mass index, airway Obstruction, Dyspnea, and Exercise capacity), teste de avaliação da DPOC (CAT) e qualidade de vida (questionário respiratório de Saint George, SGRQ) foram medidos antes e depois da RP. Os testes t de Student não pareado e Generalized Estimating Equations (GEE) foram usados para analisar os principais efeitos da RP e as interações grupo, tempo e grupo* tempo (α = 0,05). Resultados: O grupo com válvulas apresentou um nível final de HD 0,12 litros menor que o grupo controle no teste submáximo após RP (p > 0,05). Interações significativas foram encontradas na HD durante o teste submáximo (ΔCI isotime: -17,8% grupo válvula, +24% grupo controle; ΔCI final: -20% grupo válvula, +34,5% grupo controle) após PR. No teste hiperventilatório em repouso, não foram encontradas diferenças na HD entre os grupos ou momentos do teste (p>0,05). Na amostra total, a RP aumentou o Tlim (3 vezes), a distância no TC6 (+17%), diminuiu a dispneia (mMRC: -60%), o índice BODE (-33,3%) e o CAT (-22,2%) e aumentou a qualidade de vida (-26,2%) (p < 0,05 para todos). Conclusões: Observou-se interação significativa entre redução da HD no grupo válvula e aumento da HD no grupo controle após PR. Entretanto, a RP isoladamente ou combinada com a RVPVE não melhorou significativamente a HD. A RP melhorou o desempenho no exercício, os sintomas, o índice BODE e a qualidade de vida em pacientes com DPOC. |