Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pokorski, Simoni Chiarelli da Silva |
Orientador(a): |
Silva, Eneida Rejane Rabelo da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/77988
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Resumo: |
Estudos indicam a importância da prática do autocuidado aliada ao tratamento farmacológico de pacientes com doença arterial coronariana (DAC). Neste estudo, considerou-se a definição de autocuidado como um processo de tomada de decisão que consiste na busca da estabilidade fisiológica através de manutenção da adesão farmacológica e das adaptações para um estilo de vida saúdavel, bem como a capacidade do paciente em monitorar os sintomas e tomar decisões adequadas na ocorrência destes. A necessidade da avaliação das habilidades dos pacientes em desempenhar o autocuidado, assim como a necessidade de verificar a efetividade das orientações fornecidas e o impacto dessas em desfechos clínicos demandaram o desenvolvimento de escalas de medida de autocuidado. Pesquisadores americanos desenvolveram a Self-Care of Chronic Angina Index (SCCAI), que permite a avaliação do autocuidado nas etapas de manutenção, manejo e confiança. A SCCAI é composta por 22 itens e dividida em três escalas. No Brasil, não temos escalas validadas que avaliem o autocuidado em pacientes com angina crônica nas diferentes etapas de manutenção, de manejo e de autoconfiança. Baseados nessa prerrogativa, desenvolveu-se um estudo metodológico com o objetivo de realizar a adaptação transcultural, validação de conteúdo e a fidedignidade da SCCAI. A escala adaptada e validada foi denominada Escala de Autocuidado para Angina Crônica – Versão Brasileira. As propriedades psicométricas testadas foram a validade de conteúdo e face e a fidedignidade. A validade de conteúdo e face foi relizada por meio do comitê de juízes e estudo piloto. A fidedignidade foi avaliada quanto à consistência interna de seus itens (Alfa de Cronbach) com a inclusão de 78 pacientes. Na avaliação das três escalas, o Alfa foi de 0,385, 0,149 e 0,671 para manutenção, manejo e autoconfiança, respectivamente. Pode-se concluir que a adaptação transcultural e a validação inicial da versão em português da SCCAI resultou em uma escala adaptada para uso no Brasil. Os resultados da fidedignidade foram insatisfatórios, sugerindo ampliar outros métodos de fidedignidade e validade para que a escala possa ser utilizada na prática clínica. |