Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Priscila Cavalcante do |
Orientador(a): |
Ferreira, Maria Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/248052
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo situar o funcionamento da metonímia na teoria discursiva. Para isso, busca elementos na fundamentação teórica da Análise do Discurso de linha francesa, engendrada por Michel Pêcheux em 1969. A teoria discursiva de Pêcheux entende a linguagem em sua não transparência, por isso tece uma crítica à concepção de língua como um instrumento portador de sentidos estabilizados. Com base nessa visada teórica e em seu atravessamento psicanalítico, que faz intervir o real na constituição do sujeito — o que implica o reconhecimento da impossibilidade de uma realização simbólica perfeita, porque uma falta aí se institui como fundante —, este trabalho apresenta as análises de produções textuais de alunos do Ensino Médio a fim de observar, a partir da posição discursiva do sujeito-aluno, como ele fala e é fal(h)ado em sua escrita sobre o “ser aluno”, assim como sua identificação e desidentificação diante dos sentidos estabilizados. Tais textos constitutivos do corpo discursivo em análise são preenchidos pela escrita de memórias das vivências escolares. Nessas condições discursivas, a forma-escola constitui a base, pois as condições de produção dão espaço para a subjetividade e, consequentemente, permitem ao sujeito-aluno a filiação aos sentidos que o afetam. O resultado da discussão levada a efeito nesta tese é o entendimento de que a metonímia está na base da metáfora e, em seu funcionamento discursivo, atua ao lado da memória e do discurso-transverso, entendidos como um sistema de relações imanentes à resistência da significação. |