Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Antunes, Ana Cláudia Fagundes |
Orientador(a): |
Santarosa, Lucila Maria Costi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/230869
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Resumo: |
A dissertação analisou a acessibilidade para surdos no ambiente de Educação a Distância. Na articulação das Tecnologias Digitais na Educação e Educação de Surdos, apresentei a pesquisa a partir do seguinte questionamento: a Plataforma Acessível (PLACE) atende às necessidades bilíngues da comunicação surda, na percepção de alunos surdos, com Ensino Médio completo e incompleto? Trouxe como objetivo específico desta pesquisa: acompanhar, observar e analisar as experiências de utilização da plataforma PLACE, verificando a acessibilidade do ambiente EAD, sob a percepção de alunos surdos, com Ensino Médio, completo e incompleto. Após analisar as experiências vivenciadas no uso do PLACE, pontuei aquelas mais relevantes para a construção de conhecimentos. Este estudo contou com teorias referenciais da linha de pesquisa de Tecnologias Digitais na Educação e Educação de Surdos, tratando de conceitos em torno do Ensino a Distância, da Acessibilidade à Web e das Ferramentas da Plataforma. Cinco usuários surdos, com formação no Ensino Médio, completo e incompleto, da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, participaram do curso Português e LIBRAS para Surdos oferecido na PLACE, produzida pelo Núcleo de Informática na Educação Especial (NIEE), onde puderam experimentar as ferramentas e funcionalidades desse Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Foram elaboradas perguntas para a realização de uma ficha de avaliação, produzida pela professora Dra. Camila Guerra Goes, para serem respondidas no curso desenvolvido para usuários surdos. As fichas foram disponibilizadas em dois tipos de arquivo: texto, em Português, e vídeo, em LIBRAS. Após a coleta dos dados, fiz a análise dos resultados obtidos, através de questionário online, apresentando os pontos “positivos”, “negativos” e “não aplicar”. Todos os dados foram tabulados a partir das categorias definidas nas respostas de cada usuário surdo. As perguntas foram elaboradas especialmente para cada uma das oito ferramentas analisadas: Curso, Atividade, Fórum, Chat, Material de Apoio, Espaço de Produção, Correio e Perfil. Os materiais coletados foram, na maioria das respostas, positivos. Sobre os elementos críticos de desempenho, apontados pelos dos usuários surdos, foram ajustados os recursos de vídeos, em LIBRAS, para mediar o entendimento do aluno com a Segunda Língua (L2). Assim, respeitando-se a Primeira Língua (L1) – LIBRAS – dos pesquisados, e, inserindo-se a L2 – Português – ampliou-se as possibilidades de entendimento da função das ferramentas na plataforma. Não houve reclamação sobre os intérpretes de LIBRAS que atuaram no projeto. Os usuários surdos apontaram, neste trabalho, o avatar de tradução automática como ponto negativo da plataforma. Entendeu-se que o ambiente PLACE não é o responsável pela dificuldade encontrada no avatar, mas, talvez, um programa/aplicativo criado fora do ambiente não tenha conseguido a clareza e a agilidade necessária à tradução de contextos, gerando esse desconforto. Os resultados mostraram que os quatro princípios que norteiam a acessibilidade na web estão bem aplicados dentro da plataforma: percepção, compreensão, operação e robustez. Esses elementos mostrados nas tabelas de execução avaliados e analisados nas ferramentas. Enfim, foi considerado satisfatório o curso na plataforma PLACE, pois os participantes conseguiram desenvolver as aprendizagens virtuais sob o enfoque da Educação a Distância. |