Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Elio Gomes |
Orientador(a): |
Van der Sand, Sueli Terezinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/26842
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Resumo: |
A Musca domestica é a principal praga em aviários comerciais e o uso de inseticidas químicos vêm gerando resistência nessas moscas. Portanto, cada vez mais, estudos envolvendo a interação patógeno-hospedeiro visando o controle microbiano dessa mosca são importantes. Foram feitos isolamentos de fungos no aviário, estudos de esporulação e enzimas extracelulares, os processos de infecção, análise da resposta inflamatória e identificação dos hemócitos das larvas de Musca domestica, além de bioensaios e controle no aviário com Metarhizium anisopliae. Nenhum fungo entomopatogênico foi isolado no aviário. Os fungos Paecilomyces sp e Metarhizium anisopliae esporularam melhor no meio ágar batata maltose enquanto que Beauveria bassiana, o melhor resultado foi obtido com agar batata com 0,1% de glicose. Nos ensaios enzimáticos, protease foi a enzima mais produzida por Metarhizium anisopliae e Paecilomyces sp, e caseinases por Beauveria bassiana. A microscopia eletrônica de varredura mostrou as etapas de infecção do Metarhizium anisopliae em larvas de Musca domestica ao passo que a resposta imunológica durante as etapas de infecção demonstraram um pico de hemócitos em 48 horas após o início da infecção nessas larvas, os hemócitos identificados foram plasmatócitos, granulócitos, oenocitóides, prohemócitos além de fragmentos celulares como trombocitóides. Nos bioensaios o fungo mais virulento para larvas de 3º instar de Musca domestica foi o Metarhizium anisopliae CG 46 que após confirmação da patogenicidade foi produzido em arroz cozido e aplicado no aviário, seguido da aplicação do produto comercial Metarril WP. O Metarril não obteve um controle positivo das moscas, enquanto o fungo Metarhizium anisopliae CG 312 mostrou um discreto controle. |