Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Campos, Aline Alves Scarpellini |
Orientador(a): |
Franco, Ana Claudia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/255000
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Resumo: |
As ações de vigilância e controle da raiva no Brasil, e no Rio Grande do Sul, permanecem as mesmas há décadas. As diretrizes programáticas que orientam as ações dos órgãos públicos, e que são ensinadas e repassadas aos profissionais de saúde, foram instituídas quando o predomínio dos casos de raiva humana era relacionado à raiva canina. Este modelo foi exitoso e levou ao declínio acentuado dos casos de raiva humana no Brasil e nas Américas. Porém, desde o início dos anos 2000, predomina no Brasil a raiva humana relacionada a animais silvestres, principalmente a morcegos, o que demanda reavaliar as abordagens de vigilância e a propor ações que contemplem o ciclo silvestre da raiva. Paralelo à mudança do perfil epidemiológico, novas metodologias passaram a ser utilizadas na vigilância, caso da vigilância genômica, e outras se tornaram rotina, caso das técnicas moleculares no diagnóstico. No presente estudo novas abordagens de vigilância são discutidas, ao mesmo tempo que se avalia a qualidade da profilaxia antirrábica prestada no Rio Grande do Sul e o conhecimento dos profissionais sobre as condutas preconizadas. O uso da abordagem de pesquisa de anticorpos antirrábicos em espécies de animais silvestres de maior prevalência nos atendimentos antirrábicos, permitiu identificar que primatas e canídeos silvestres são expostos ao vírus rábico no RS, apesar de não haver casos diagnosticados nestas espécies no estado. A análise da profilaxia antirrábica do estado demonstrou que houveram avanços nas condutas prescritas pelos profissionais de saúde, mas ainda são necessárias ações para que se aperfeiçoe o entendimento do novo padrão epidemiológico da raiva, com especial atenção ao ciclo silvestre, e para que se faça o uso racional de imunobiológicos. Adicionalmente, informações relevantes ao entendimento da dinâmica do vírus da raiva estão sendo obtidas através da análise molecular de genomas de amostras positivas do estado, gerando conhecimento que auxiliará na compreensão sobre a disseminação e a manutenção do RABV no estado, e no direcionamento dos esforços de controle. |