Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Costa, João Marcos Nacif da |
Orientador(a): |
Corbellini, Luis Gustavo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/179730
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Resumo: |
A febre aftosa é causada por um vírus do gênero Aphtovirus, cujas proteínas não estruturais (PNE) estão relacionadas diretamente a replicação viral e são comuns a todos os sorotipos e, portanto, são mais adequadas à pesquisa de anticorpos contra este vírus. Métodos de diagnóstico capazes de diferenciar animais infectados de vacinados aliados ao uso de vacinas purificadas quanto à PNE são imprescindíveis na estratégia para comprovação de ausência de transmissão viral. Através da Instrução Normativa nº 50/2008, o Brasil passou a realizar o controle oficial da pureza nas vacinas contra a febre aftosa. O objetivo deste trabalho foi avaliar se as chances de encontrar bovinos reativos aos testes sorológicos serão maiores antes da implantação do controle oficial, tanto nos resultados do controle oficial das vacinas, quanto nos inquéritos. Para isto, foram utilizados modelos de regressão logística com efeitos aleatórios, interações e controle de possíveis confundidores. Os resultados demonstraram que no realizado em laboratório oficial em 1016 partidas de vacinas, observou-se que a chance de ocorrência de resultados reativos antes da implantação da norma utilizando o método de triagem ELISA 3ABC NCPanaftosa foi 2,86 (IC95%,1,92-4,14) vezes a chance de ocorrência nos testes de vacina feitos após a norma, utilizando-se o mesmo método de triagem. Já a chance de resultados reativos antes da norma, utilizando-se o método NCPanaftosa, foi 19,70 (IC 95%,8,55- 45,37) vezes a chance de ocorrência após a norma com o uso do método PrioCHECK como triagem Já, a partir da comparação entre inquéritos soroepidemiológicos, foi possível observar que antes da implantação da IN50/2008 a chance de ocorrência de resultados reativos em bovinos que receberam uma dose de vacina foi 2,22 (IC 95%, 1,22-4,06) vezes a chance da ocorrência em bovinos não vacinados. Já, a chance de ocorrência de resultados reativos em bovinos que receberam duas ou três vacinas foi 5,94 (IC 95%, 3,25-10,87) vezes a de bovinos não vacinados. Nas estimativas modeladas para os inquéritos soroepidemiológicos realizados após a implantação da norma, independentemente do método de triagem utilizado, não houve associação significativa entre diferentes doses de vacinas e a ocorrência de animais reativos. Os resultados obtidos sugerem que há uma associação do controle oficial com a melhoria da produção de vacinas no que diz respeito a purificação do antígeno, assim como, indicam que a melhoria na pureza está associada à diminuição na chance de ocorrência de bovinos reativos em inquéritos soroepidemiológicos, ou seja, redução nos falso-positivos a campo. |