Reservatório ileal continente : uma opção viável para ampliação vesical e derivação urinária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tavares, Patric Machado
Orientador(a): Silva Neto, Brasil
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/180991
Resumo: OBJETIVO: Apresentar os resultados da técnica de derivação urinária continente descrita por Macedo, em relação à continência, achados operatórios e complicações cirúrgicas. MÉTODOS: De janeiro de 2006 a novembro de 2016, 29 pacientes foram submetidos à técnica de Macedo. Dados demográficos, tempo de hospitalização, tempo cirúrgico, tempo de seguimento, taxa de continência, capacidade do reservatório e complicações pós-operatórias foram avaliados. RESULTADOS: Sessenta e nove por cento eram masculinos e a mediana de idade foi de 16,9 anos. A etiologia principal foi meningomielocele (69,1%). A média do tempo cirúrgico foi 4,2 h (DP 0,9 2,9-6,3). A mediana do tempo de internação foi 10 dias (IIQ: 11,3; 5-51). A média de seguimento foi 3,3 anos (DP 2,2 0,3 – 9,8). Procedimento no colo vesical foi realizado em 12 pacientes (41,3%). A taxa de continência do conduto cateterizável foi de 82,8%. A capacidade do reservatório aumentou de 134,4 para 364,4 ml (p <0.0001). A taxa de continência melhorou significativamente (20 vs. 74%, p <0.0001). Não houve mudança na taxa de filtração glomerular a longo prazo (143.1 vs. 147 ml/min, p = 0.45). Taxa de morbidade foi 58% (25 complicações em 17 pacientes), 72% ocorreram nos primeiros 60 dias e 60% foram classificadas Clavien-Dindo I ou II. CONCLUSÃO: Nossos resultados em relação a taxas de continência, tempo cirúrgico e complicações demonstram que a enterocistoplastia de Macedo é viável, reprodutível e com bons resultados.