Efeitos da exposição ao material particulado (MP2,5) sobre co-cultivo das linhagens hepáticas humanas HepG2 e LX-2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ramos, Jéssica Marques Obelar
Orientador(a): Guma, Fátima Theresinha Costa Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
HSC
LX2
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/252436
Resumo: Estudos epidemiológicos têm associado a exposição ao Material Particulado com diâmetro ≤ 2,5 μm (MP2,5) à incidência de carcinoma hepatocelular (CHC), tipo mais comum de câncer de fígado. A linhagem celular HepG2, estabelecida a partir de CHC de origem humana, é bastante utilizada como modelo in vitro para estudar os efeitos de agentes tóxicos sobre hepatócitos. O co-cultivo de células HepG2 com outras linhagens hepáticas, como a LX2, derivada de células estreladas hepáticas humanas (HSC), tem sido relatado como um modelo interessante para estudo de patologias hepáticas. Ainda que existam trabalhos na literatura que evidenciem os efeitos do MP2,5 em células de ambas as linhagens (HepG2 e LX-2), pouco se sabe do efeito em um modelo de cultura mista de células hepáticas humanas. Com isso, o presente trabalho se propôs a determinar os efeitos do MP2,5 sobre a proliferação e viabilidade em monoculturas e co-cultivos de células das linhagens HepG2 e LX-2. O MP2,5 foi capaz de aumentar a turgidez de células HepG2 e de diminuir a viabilidade de células LX-2, ambas em monocultura. No entanto, em co-cultivo essas células são capazes de minimizar o dano causado pelo poluente e isso provavelmente se deve à comunicação que o modelo de co-cultivo simultâneo proporciona a estas células. Modelos mais dinâmicos, como co-cultivos em esferóides, podem trazer mais informações sobre como células hepáticas humanas reagem frente à exposição ao MP2,5 (0, 20 e 50 μg/mL por 24 horas).