Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Elizabete Santos da |
Orientador(a): |
Misoczky, Maria Ceci Araujo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197854
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Resumo: |
Do início de sua colonização à contemporaneidade, o espaço acreano tem se construído sob uma dinâmica organizacional com domínio de interesses externos, intermediados, em nível local, por grupos hegemônicos que utilizam a mídia para difundir suas ideias e valores no cotidiano. No Acre contemporâneo, no período em que o ―governo da floresta‖ esteve no poder, a mercantilização da natureza e a presença de capital internacional são justificadas pelos governantes por um pretenso desenvolvimento, revelando a tendência dessa região em realizar suas atividades econômicas sob a base de bens primários e interesses de países estrangeiros. Ao identificar as ideias e valores representados em crônicas e artigos dos jornais do Acre no início de sua formação histórico-social e do presente e realizar um diálogo entre estes dois grupos de textos, constata-se a continuidade de práticas e relações sociais de base dependente. Desse modo, verifica-se que, apesar da carga simbólica lançada no cotidiano, permanecemos reiterando o caráter dependente de nosso passado colonial, que hoje se apresenta sob novas facetas na vida cotidiana contemporânea, manifestadas a partir de práticas da administração governamental, conjugada à atuação da mídia que colabora na reprodução da dependência. Assim, novas possibilidades no espaço acreano devem passar pela superação das bases de sua formação social. Para compreender a configuração da vida cotidiana no Acre contemporâneo na formação social dependente, esta dissertação apresenta um arcabouço teórico construído com base em Marini (2011), Mattelart, Piccini e Mattelart (1976), Mattelart (1978) e Lefebvre (2014). |