Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Melz, Graziela |
Orientador(a): |
Blank, Danilo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276885
|
Resumo: |
Os cuidados em saúde da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, queer, intersexuais, assexuais e outras minorias sexuais (LGBTQIA+) ainda são marginalizados. A formação médica e o Projeto Pedagógico de Curso de Medicina (PPC-Medicina) desempenham papel importante nas mudanças necessárias na atenção à saúde da população LGBTQIA+, necessitando identificar o conhecimento e as atitudes dos estudantes com relação a esta temática para orientar melhorias no currículo pedagógico. O objetivo deste estudo é obter fundamentos para a elaboração de dois produtos técnicos, um curso sobre a temática e um documento norteador às instituições para sua abordagem. Metodologia: Estudo exploratório descritivo, com aplicação de questionário online aos alunos da graduação de Medicina sobre características das instituições de ensino em que estão matriculados, as atitudes e o conhecimento relacionado à saúde da população LGBTQIA+. Análise documental dos PPC-Medicina das IES nas quais os estudantes estão matriculados. Resultado: Foram 259 respostas oriundas de alunos do curso de medicina, os quais tinham, em média, 23 anos, eram brancos (86,95%), do gênero feminino (72,6%), heterossexuais (66,8%) e que convivem com amigos e/ou familiares que são da comunidade LGBTQIA+ (96,9%). A média de acertos do questionário de conhecimento foi de 48,4%. Estudantes não-heterossexuais e que convivem com indivíduos LGBTQIA+ tiveram melhor desempenho nas escalas. O tempo relatado de dedicação específica sobre a temática foi de até 3h (47,9%) e 28,6% afirmaram que o conteúdo não foi ofertado durante o curso. Os PPC-Medicina das IES analisadas carecem de especificações sobre abordagem do tema no currículo regular. Conclusão: Por meio das análises, foi criado um curso sobre a temática e um documento norteador para as IES analisadas, garantindo maior tempo de dedicação à temática aprimorando o conteúdo e forma de abordagem, gerando qualificação técnica dos futuros profissionais. |