O Afeto, o pertencimento e o lugar de ação política em uma periferia urbana : a implantação do Campus Restinga - IFRS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rech, Tiago Bassani
Orientador(a): Rego, Nelson
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/234399
Resumo: Essa pesquisa se desenvolve sobre o contexto da instalação do campus Restinga, vinculado ao IFRS, presente no bairro que lhe empresta o nome, localizado no extremo sul de Porto Alegre/RS. Objetivou-se a análise da relação entre o bairro e a instituição de ensino, fruto de um processo de reivindicação e conquista dos moradores, bem como a sua contextualização com os conceitos de lugar e de território, especialmente, para entender o papel dessa instituição e sua intrínseca relação com o bairro. Nesse ínterim, a compreensão da construção do espaço ao longo do tempo foi importante para identificar a conformação do lugar, seus limites — que marcam os territórios — e o surgimento dos símbolos presentes na paisagem. Dessa compreensão, surgiu a figura do “restingueiro”, estereótipo mencionado pelos interlocutores que compartilharam suas memórias para recompor essa geografia. O contexto temporal demonstra como os moradores foram reivindicando suas infraestruturas e equipamentos urbanos, até culminar na necessidade da qualificação via educação profissional. É nesse ponto que se busca o Campus do Instituto Federal e as novas formas de apropriação e organização do lugar/território se configuram, as quais são demonstradas na relação existente entre a instituição e o bairro, ora figurando como lugar, ora figurando como território. Nesse movimento, a instituição passa a ser lugar gerador de ações, tornando-se sujeito de processos reivindicados pela comunidade, quando analisada pelas perspectivas dialética e fenomenológica.