Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Alencastro, Luciano da Silva |
Orientador(a): |
Gomes, William Barbosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/95378
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Resumo: |
A presente tese se organiza em torno da seguinte questão: o que caracteriza a expressão autobiográfica, narrativa, vocal e motora na depressão e seus subtipos melancólica e não-melancólica? A fim de investigar esta questão, foram realizados três estudos. O Estudo I investigou a relação entre diferentes dimensões do afeto (estado afetivo positivo/negativo, depressão e neuroticismo) e características do relato de eventos autobiográficos (especificidade e coerência narrativa de eventos). Nesse estudo, 78 estudantes universitários relataram por escrito três eventos autobiográficos e responderam aos instrumentos: 1) Inventário de Depressão de Beck (BDI); 2) Escala de Afetos Positivos e Negativos (PANAS); e 3) Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo (EFN). O Estudo II investigou a relação entre escore de depressão e variáveis verbais (prosódia e coerência narrativa), verificando também se existem diferenças no padrão prosódico-narrativo da depressão nãomelancólica e melancólica. Participaram 17 pacientes com diagnóstico de depressão, avaliados através dos seguintes instrumentos: 1) Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI-Plus), 2) Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D); 3) Beck Depression Inventory – BDI); 4) The CORE Assessment of Psychomotor Change, e 5) Relato verbal de três eventos de vida. O Estudo III teve como objetivo avaliar diferenças na atividade motora entre indivíduos com depressão melancólica e não-melancólica. A amostra foi composta por 15 pacientes com diagnóstico de depressão. A severidade dos sintomas depressivos foi avaliada utilizando a HAM-D e o BDI. O CORE foi utilizado para avaliar a melancolia, e a atividade motora foi mensurada através de actigrafia. Os resultados da tese sugerem uma revisão da noção de que afetos mais prolongados teriam maior impacto em variáveis narrativas, dado que o estado afetivo foi o único preditor da coerência narrativa. Concluiu-se que a recordação de eventos inespecíficos e a dificuldade de reavaliação de experiências constituem mecanismos basais na depressão, explicando a persistência de memórias dolorosas e crenças negativas inflexíveis. A melancolia caracterizou-se por uma diminuição na movimentação do corpo e na amplitude da frequência vocal, atestando a lentificação do movimento como um critério crucial para a identificação do subtipo melancólico de depressão. |