Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Schemes, Márcio Beck |
Orientador(a): |
Pinto, Ronei Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/258612
|
Resumo: |
A sarcopenia (i. e. redução da massa muscular) não explica completamente a redução da capacidade funcional durante o processo de envelhecimento. Adicionalmente, somente a dinapenia (i. e. redução da potência e da força muscular) também não. Assim, a qualidade muscular (i. e. desempenho muscular relativo ao tecido muscular; QM) mostra-se um melhor parâmetro relacionado à redução da capacidade funcional durante o processo de envelhecimento. No entanto, pouco é conhecido sobre a relação entre diferentes métodos para a estimativa da QM, especialmente quando utilizados métodos alternativos, de menor custo financeiro e operacional. Objetivos: Verificar a relação entre a) os indicadores de massa muscular avaliados pela densitometria por absorção de raios-x de dupla energia (DXA), ultrassonografia (US) e antropometria (AN); b) estes indicadores com a capacidade funcional; c) a QM estimada através destes métodos e d) a QM estimada através destes métodos com a capacidade funcional em idosos. Métodos: 34 indivíduos idosos (9 homens e 25 mulheres; 66,3 ± 4,6 anos) participaram do presente estudo. O desempenho muscular foi avaliado através do pico de torque isométrico dos músculos extensores do joelho direito em dinamômetro isocinético. Os indicadores de massa muscular da coxa direita foram avaliados pela massa magra (kg; DXA), espessura muscular (mm; US) e perímetro corrigido pela dobra cutânea (cm; AN). A QM foi estimada utilizando o pico de torque dividido pelos indicadores de massa muscular avaliados pela DXA, US e AN. A capacidade funcional foi avaliada através dos testes timed up and go (TUG) e sentar e levantar Resultados: Fortes e significativas correlações entre o perímetro corrigido por dobra cutânea com a massa magra avaliada pela DXA e espessura muscular mensurada pela US foram observadas (r=0,74; p<0,01 e r=0,79; p<0,01, respectivamente). Em contrapartida, nenhuma correlação significativa foi observada entre os indicadores de massa muscular avaliados pelos três métodos com a capacidade funcional. Adicionalmente, fortes e significativas correlações entre a QM estimada via AN com a QM via DXA (r=0,88; p<0,01) e via US (r=0,72; p<0,01) foram observadas. O desempenho no TUG apresentou significativa correlação com a QM via AN (r=- 0,41; p<0,05) e com a QM via DXA (r=-0,47; p<0,01). Porém, somente a QM via DXA apresentou significativa correlação com o teste de sentar e levantar (r=0,35; p<0,05). |