Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Correa, Cintia Helena Morel |
Orientador(a): |
Ferrari, Arnaldo Nicola |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/171784
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Resumo: |
O objetivo do estudo foi verificar se o tempo de exposição do muco cervical ao ar atmosférico, por ocasião do exame especular, pode alterar o valor do pH do muco. A determinação dessa alteração se justifica pela possível interferência na interação mucoespermática, já que um pH ácido é desforável à penetração espermática e está associado à infertilidade por fator cervical. Para tal, foram estudadas 20 pacientes com muco de boa qualidade, avaliado através do volume, filância, cristalização e coloração ao superaquecimento, livres de medicação e de patologia ginecológica e que concordaram em participar do estudo. As medidas do pH do muco ecto e endocervical foram realizadas in situ, com eletrodo de vidro, aos zero, cinco e dez minutos de exposição da cérvice. Os resultados mostraram alcalinização progressiva do pH do muco com o tempo de exposição ao ar, observando-se, no muco ectocervical, valores médios de pH de 6,91 , 7,16 e 7,27 aos zero, cinco e dez minutos respectivamente, ao passo que, no muco endocervical, os valores médios foram de 7,09, 7,34 e 7,46 aos zero, cinco e dez minutos, respectivamente. Houve diferenças estatisticamente significativas entre osvalores obtidos aos zero e cinco minutos e aos zero e dez minutos ( p < 0,05 ) em ambos os sítios. Não foram encontradas diferenças significativas entre os valores registrados aos cinco e dez minutos num e noutro sítio. Concluiu-se que o tempo de exposição ao ar afeta o pH do muco cervical de forma significativa. Como os testes empregados até o momento para avaliar a interação mucoespermática não consideram essa possibilidade, sugere-se que os mesmos sejam realizados imediatamente após a coleta do muco a fim de evitar uma possível interferência nos valores obtidos e, conseqüentemente, na interpretação de tais testes. Futuros estudos são necessários para determinar o momento exato, no intervalo entre os zero e cinco minutos. em que as alterações de pH do muco cervical promovidas pela exposição ao ar atmosférico têm início. |