Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Luz, Raquel Leão |
Orientador(a): |
Simões, Luciene Juliano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/90164
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Resumo: |
O trabalho que aqui apresentamos é resultado de uma pesquisa interpretativa, realizada na EMEF José Guedes, escola da rede municipal de Porto Alegre – RS, ao longo de 2011 e 2012. Nosso foco de investigação baseou-se no estudo das práticas de letramento e das aprendizagens dos alunos em um grupo de leituras, produção visual e escrita intitulado “Clube do Gibi”. Investigamos as ações dos participantes do Clube, do ponto de vista das relações que estabeleciam com materiais escritos e referenciados pela escrita em suas rotinas de grupo. Para investigar as práticas letradas nesta oficina construída e sustentada pelos próprios estudantes, utilizamos procedimentos metodológicos para geração de dados relativos à pesquisa qualitativa-interpretativa. Para a geração de dados, lançamos mão de métodos inspirados na área de etnografia, obtendo o seguinte conjunto: diários de campo, notas de campo, entrevistas semiestruturadas, fotografias, vídeos, documentos da escola, produções orais, escritas e visuais dos participantes do Clube do Gibi. Partimos, portanto, do estudo de letramento como prática social e de estudos que se debruçaram sobre o conceito de projetos de trabalho e trabalhos coletivos para compreendermos o coletivo do Clube do Gibi. Além disso, consideramos os estudos de linguagem como interação a fim de compreendermos as práticas de letramento dos estudantes como ações de linguagem para participarem do Clube do Gibi, nosso contexto em foco. Ao final de nossa pesquisa, consideramos que a) o Clube do Gibi constitui-se como um grupo de trabalho motivado por textos de preferência dos alunos e b) esses textos de preferência estão fortemente relacionados à cultura visual dos mangás e dos quadrinhos. Do ponto de vista das práticas de letramento, consideramos que fazer parte do Clube do Gibi significa c) trabalhar em grupo, numa lógica de Clube. Argumentamos ainda que d) os aprendizados proporcionados pelo grupo relacionam-se, principalmente, à arte plástica e à realização de tarefas em conjunto, o que e) contribui para a construção de aprendizagens individuais na medida em que ocorrem com propósitos coletivos. Ser parte do Clube do Gibi é reconhecer-se como engajado em um coletivo de trabalho. |