Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Carlos Alberto Machado de |
Orientador(a): |
Bertolini, Edson |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277138
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Resumo: |
O cultivo da oliveira (Olea europaea L.), planta arbórea responsável pela produção de azeitonas e do azeite de oliva, vem crescendo no Rio Grande do Sul. Tendo em vista a ausência de técnicas moleculares validadas e de um programa de certificação, no Brasil, que garanta a qualidade fitossanitária do material propagado, neste trabalho foram desenvolvidos e validados protocolos de RT-PCR e PCR em tempo real para detecção dos principais patógenos da oliveira transmitidos através do material propagativo. Foram desenhados iniciadores e sondas TaqMan para a detecção dos vírus ArMV, CLRV, CMV, SLRSV e OLYaV, utilizando sequencias do GenBank e o programa Primer Express. Para as bactérias Pseudomonas savastanoi pv. savastanoi (Pss) e Xylella fastidiosa subsp. pauca (Xfp), e para fitoplasmas, foram utilizados iniciadores e sondas TaqMan descritos na literatura. Estes marcadores e protocolos foram validados, avaliando os parâmetros de sensibilidade, especificidade, acurácia, ciclo de corte, limite de detecção (LD), repetitividade e reprodutibilidade segundo recomendações da “European and Mediterranean Plant Protection Organization” (EPPO). A determinação da prevalência dos patógenos foi realizada a partir da análise de plantas de um viveiro e plantio comerciais, nos cultivares Arbequina, Arbosana, Koroneiki, Picual, Frantoio e Coratina. Os resultados demonstraram, de modo geral, bom estado sanitário das plantas, com resultado negativo para todas as plantas frente a Xfp, Pss, ArMV, CMV, CLRV e SLRSV. A análise de fitoplasmas revelou a presença em 0,75% das amostras de viveiro, com resultados positivos em plantas dos cvs. Arbequina, Picual e Coratina. O vírus OLYaV, foi detectado em 100% das plantas da cv. Coratina, tanto no viveiro quanto no plantio comercial. Este é o primeiro relato da presença de vírus em plantas de oliveiras no Brasil. O desenvolvimento e validação de técnicas de detecção é uma importante ferramenta que permitirá a multiplicação de material vegetal livre dos principais patógenos do cultivo, além de fornecer subsídios para a implementação de um programa oficial de certificação de qualidade sanitária das mudas de oliveira. |