Bioecologia de ácaros e cochonilhas em variedades de Olea europaea (L.) em Barra do Ribeiro, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliz, Caroline de Brito
Orientador(a): Ott, Ana Paula
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/232281
Resumo: A olivicultura no Rio Grande do Sul é uma atividade em expansão, estando centrada principalmente na Depressão Central e no Bioma Pampa, na metade sul do estado. Ácaros fitófagos e cochonilhas têm sido associados a olivais, incluindo espécies de importância econômica. Ácaros predadores são inimigos naturais de espécies destes dois grupos de organismos pragas. Este trabalho teve como objetivo identificar as comunidades de ácaros e cochonilhas presentes em três variedades de oliveiras (Olea europaea L.) em Barra do Ribeiro, RS, analisando aspectos ecológicos de diversidade, abundância, similaridade e possíveis interações entre as duas comunidades. As amostragens foram sazonais, uma a cada estação do ano no decorrer dos anos de 2016 e 2017. Em cada coleta sazonal, foram sorteadas aleatoriamente quatro plantas de cada uma das três variedades (Arbequina, Arbosana e Koroneiki) e de cada planta foram coletados dois ramos com aproximadamente 20 cm de comprimento. Ao final das coletas foram identificados 5.164 ácaros pertencentes a 15 espécies e morfoespécies, distribuídos em 10 famílias (Acaridae, Cheyletidae, Eriophyidae, Eupalopsellidae, Phytoseiidae, Tarsonemidae, Tetranychidae, Tydeidae, Siteroptidae e Stigmaeidae). Tydeus linarocatus, ácaro predador/fungívoro foi a espécie mais abundante sendo considerada constante e eudominante. A distribuição de abundância das espécies dos ácaros se ajustou à Série Geométrica. Os índices evidenciaram baixa diversidade e baixa similaridade entre as espécies presentes nas diferentes variedades, entretanto a similaridade foi alta em relação ao número de indivíduos. Apenas Daidalotarsonemus sp. apresentou correlação positiva com as temperaturas máximas e mínimas. Foram registradas 388 cochonilhas, pertencentes a três espécies pertencentes à Coccidae (S=1) e Diaspididae (S=2). A diversidade e a similaridade foram baixas na comunidade de cochonilhas. Não foram encontradas correlações significativas na abundancia entre as comunidades ácaros predadores e a comunidade de cochonilhas, entretanto, foram observados indivíduos de T. linarocatus alimentando-se de Saissetia coffea.