Entre atos e hi(atos) : considerações acerca da potência clínica das experiências produtivas de indeterminação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Adami, Fernanda Souza
Orientador(a): Kessler, Carlos Henrique
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/219214
Resumo: Este trabalho origina-se de uma questão clínica e propõe, no campo da teoria psicanalítica, estabelecer uma articulação entre as noções de ato analítico e indeterminação. Parte-se da proposição lacaniana de ato psicanalítico, seu contexto histórico e suas considerações adjacentes, dando destaque à formulação chamada Grupo de Klein como sequência transformativa capaz de ilustrar os processos intrínsecos à experiência psicanalítica. Busca ainda, apresentar o ato como uma proposição complementar a elaboração acerca dos quatro discursos, ao mesmo tempo que sublinha sua característica indeterminada como potência clínica para o reposicionamento do sujeito desejante. Tendo isto em vista, intenta percorrer ainda, alguns dos elementos dentro do campo conceitual que podem ser destacados como figuras de indeterminação em Freud e Lacan. Propõe também uma aproximação à dimensão do poético, levando em conta o fato de que Jacques Lacan apresentou uma poesia como a fórmula do ato analítico. Dentro da perspectiva da direção do tratamento, situa a radical exterioridade do objeto causa do desejo do sujeito em psicanálise, resultando desde aí, o analista como resíduo das operações transformativas.