Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Bárbara Calil |
Orientador(a): |
Rohde, Luis Augusto Paim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188860
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Resumo: |
Os déficits de funcionamento executivo, especialmente no Controle Inibitório, estão presentes em crianças nascidas muito prematuras e / ou com muito baixo peso ao nascer (MP /MBP) e em crianças com TDAH. O objetivo desta dissertação é avaliar os desempenhos do Controle Inibitório de crianças pré-escolares nascidas MP/ MBP, de modo a compreender se o Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH) agrava o Controle Inibitório dessas crianças. Para este fim, as crianças que nasceram MP / MBP e acompanhadas pelo Serviço de Neonatologia do HCPA de 2010 a 2012 foram convidadas a participar da pesquisa. A amostra foi composta por pré-escolares entre 4 e 7 anos de idade. Dados de 96 crianças foram coletados, dos quais 79 satisfizeram critérios de inclusão para este estudo. Os diagnósticos de TDAH e comorbidades foram realizados por meio de entrevista clínica e realização de entrevista semiestruturada (K-SADS-PL). Para a avaliação do Controle Inibitório, utilizou-se uma tarefa neuropsicológica, o Teste de Desempenho Contínuo de Conner (K-CPT 2) e o Inventário de Avaliação de Comportamento de Funções Executivas - Versão Pré- Escolar (BRIEF-P). A MANCOVA foi usada para comparar os escores dos participantes com e sem TDAH, e os escores também foram comparados com amostras normativas dos testes utilizados. Nenhuma diferença significativa entre os grupos com e sem TDAH foi encontrada em qualquer uma das medidas do Controle Inibitório. Ambos os grupos apresentam déficits na maioria das medidas do K-CPT 2 em comparação com os escores normativos, sugerindo um controle inibitório deficiente e uma maior variabilidade do tempo de reação. Diante disso, é possível concluir que o TDAH não agrava significativamente o desempenho de pré-escolares nascidos de MP / MBP. Por fim, discute-se que crianças nascidas prematuramente ou com muito baixo peso ao nascer já apresentam um grau de severidade do desenvolvimento neurológico tão grave que a presença de TDAH por si só não engloba maior comprometimento do Controle Inibitório. Futuros estudos envolvendo avaliações longitudinais e de neuroimagem são sugeridos. |