Análise da situação ambiental das indústrias do pólo moveleiro de Bento Gonçalves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Maffessoni, Daiana
Orientador(a): Meneguzzi, Alvaro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/49304
Resumo: A fabricação de móveis está relacionada à grande geração de resíduos sólidos, principalmente nas etapas de beneficiamento de madeira e de chapas. Por utilizar, principalmente, produtos derivados da madeira, um recurso natural renovável, não é dada a esta indústria a devida importância no que se refere às questões ambientais. Este trabalho teve como objetivo apresentar o diagnóstico ambiental do setor moveleiro de Bento Gonçalves, com ênfase na gestão dos resíduos sólidos industriais e analisando principalmente os destinos dados. A partir do cadastro das 299 empresas moveleiras presentes no município iniciou-se a busca nos bancos de dados da Fepam e da SMMAM para verificação da presença de licença ambiental. Após, optou-se pelo método investigativo, que constou da aplicação de um questionário, survey, e a busca de dados quantitativos e qualitativos nos processos de licenciamento ambiental da SMMAM, e obtiveram-se os dados de oitenta e quatro empresas. Os resultados do trabalho demonstraram que 67,87% do total de empresas não possuem licenciamento ambiental e que se gera grande quantidade de resíduos de madeira e de chapas e que a maioria dos mesmos são enviados para queima em olarias e em caldeiras ou são doados e não há conhecimento dos impactos ambientais decorrentes da disposição dos mesmos. A presença de produtos como resinas, tintas, revestimentos, vernizes e tratamentos pode transformar um produto florestal num resíduo perigoso onde a queima sem o controle operacional (como da temperatura e a presença de filtros) pode liberar poluentes como as dioxinas e os furanos que causam impactos a saúde e ao meio ambiente. Necessita-se de estudos para criação de novas alternativas para aumentar o ciclo de vida desses resíduos como o envio para reciclagem em empresas fabricantes de chapas ou na fabricação de compósitos.