Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Arns, Beatriz |
Orientador(a): |
Rigatto, Maria Helena da Silva Pitombeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/263414
|
Resumo: |
A resistência aos antimicrobianos vem crescendo nos últimos anos e é um problema mundialmente reconhecido. O avanço da resistência infelizmente não é proporcionalmente acompanhado pela criação de novas drogas para tratamento. O ceftazidima-avibactam é a combinação de uma cefalosporina de 3ª geração com um novo inibidor de beta-lactamase. Esta combinação foi criada com objetivo específico de tratar bactérias produtoras de KPC e OXA-48. Apesar de melhores resultados quando comparado às drogas até então disponíveis, alguns pacientes seguem apresentando falha ao tratamento antimicrobiano. Objetivo: Este estudo objetiva a avaliação de fatores de risco clínicos e microbiológicos relacionados a uma pior resposta clínica ao tratamento com ceftazidima-avibactam. Métodos: Estudo de coorte prospectivo que incluiu pacientes adultos hospitalizados com infecção microbiologicamente confirmada por bactérias sensíveis ao ceftazidima-avibactam e que receberam pelo menos 48h de tratamento. Os pacientes foram consentidos quanto sua participação no estudo e foram coletados dados clínicos e microbiológicos destes pacientes no momento do início do tratamento. Estes pacientes foram avaliados por 30 dias para falha clínica e/ou óbito e quanto ao óbito intra-hospitalar. Resultados: De 193 pacientes avaliados nos 5 hospitais terciários, 127 pacientes foram incluídos no estudo Trinta e cinco (27,5%) destes pacientes morreram em 30 dias e, na análise multivariada, as bactérias com ampC cromossomal apresentaram maior mortalidade. No entanto, quando ajustado para o escore de risco para mortalidade, a associação entre bactérias com ampC cromossomal e mortalidade não permaneceu estatisticamente significativa. Conclusão: Encontrou-se uma associação independente entre a mortalidade em 30 dias e mortalidade intra-hospitalar com bactérias que possuem a enzima ampC cromossomal em modelo multivariado de Cox. Futuros estudos clínicos e laboratoriais devem focar na efetividade de ceftazidima-avibactam para tratamento de infecções por este grupo de bactérias para confirmação destes achados. |