DETECÇÃO MOLECULAR DE BETA-LACTAMASES DE ESPECTRO ESTENDIDO EM ISOLADOS CLÍNICOS DE Pseudomonas aeruginosa PROVENIENTES DE HOSPITAL PÚBLICO DE PERNAMBUCO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SILVA JÚNIOR, Valdemir Vicente da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11503
Resumo: Pseudomonas aeruginosa é uma bactéria gram-negativa conhecida por causar infecções oportunistas em diversos sítios do corpo humano principalmente tendo como destaque as infecções das vias aéreas. Estes patógenos apresentam resistência intrínseca a várias classes de agentes antimicrobianos, e notável habilidade em adquirir outros mecanismos de resistência, como por exemplo, a ação de enzimas beta-lactamases. Os genes que codificam essas enzimas geralmente são adquiridos através de mecanismos de transferência genética intra e/ou interespécies. A ação dessas beta-lactamases juntamente com outros mecanismos de resistência é frequentemente a razão das falhas terapêuticas durante o tratamento das infecções. Sendo assim, o presente estudo visou determinar a frequência genotípica de beta-lactamases do tipo ESBL (Beta-lactamases de espectro estendido) em isolados de P.aeruginosa provenientes do Hospital das Clínicas de Pernambuco (HC-UFPE). Os 159 isolados tiveram seu DNA extraído através do kit Brazol. O DNA obtido da extração foi quantificado e diluído para então iniciar a pesquisa genética através da técnica de PCR. Os isolados foram selecionados para pesquisa molecular de acordo com o perfil de resistência. Para o gene blaTEM, 1,41% (1/71) apresentou positividade; com relação ao blaGES observou-se que 2 isolados dos 54 testados (3,92%) carreavam o gene, após sequenciamento e análise in silico verificou-se que se tratava da GES-1; a tipagem molecular por ERIC-PCR demonstrou que os dois isolados são geneticamente relacionados. Esses achados possuem importância epidemiológica molecular dado que o gene blaGES em P.aeruginosa ainda não foi descrito no nordeste Brasileiro e o gene blaTEM em P.aeruginosa não foi relatado no Brasil; e portanto, servem de alerta para uma possível disseminação desses genes que contribuem de forma expressiva na resistência apresentada por isolados de P.aeruginosa.