Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Diego de |
Orientador(a): |
Streit Júnior, Danilo Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/77676
|
Resumo: |
À medida que são postuladas novas espécies e algumas são inseridas em modelos já definidos de produção de espécies aquáticas, estudos do desenvolvimento embrionário e larval são necessários para aumentar os índices de sobrevivência em laboratórios de reprodução. Espécies de peixes neotropicais para piscicultura são largamente estudadas, a fim de caracterizar o desenvolvimento embrionário e larval, identificar e localizar áreas de desova, conhecer os pontos críticos do desenvolvimento e o momento exato do início da alimentação exógena. Este trabalho teve por objetivo analisar as diferentes fases do desenvolvimento embrionário e larval do parental Leiarius marmoratus e do híbrido Pseudoplatystoma reticulatum x Leiarius marmoratus. O híbrido, originado do cruzamento interespecífico, apresenta inserção na cadeia produtiva no Norte e Centro-Oeste do Brasil. Logo, compreender o desenvolvimento destes processos agrega conhecimento tanto à espécie quanto ao híbrido em relação à sua ontogenia. A partir da coleta de material em laboratório de reprodução de peixes, utilizaram-se embriões para a realização de fotomicrografias do desenvolvimento embrionário e tecido para análise histológica. Os resultados revelaram o desenvolvimento ontogênico inicial de ambas as espécies, semelhante ao que ocorre em teleósteos, com o estádio de clivagem mostrando assincronia na divisão dos blastômeros, início da formação da camada sincicial de vitelo no estádio de mórula, gástrula com formação de anel vitelínico e escudo embrionário, abertura da boca da larva às 36 e 48 horas para espécie e híbrido, respectivamente, e aquisição de alimento exógeno pelo híbrido às 72 horas após a eclosão. Houve maior espaço perivitelínico e a aquisição de alimento exógeno pela larva do híbrido em relação à larva do parental L. marmoratus. A não captura de alimento exógeno por L. marmoratus pode ser devido ao reduzido tamanho do aparato bucal em relação ao alimento exógeno oferecido. Com isso, é possível sugerir a necessidade de adequação da alimentação no período larval da espécie, além de satisfazer cuidados específicos como monitorar a vazão da incubadora (3 litros por minuto) durante a incubação, e reduzir a densidade de estocagem de embriões, a fim de evitar choques mecânicos entre os mesmos, pois apresentam distância perivitelínica reduzida, o que determina a fragilidade do embrião de L. marmoratus. |