Efeito da estimulação magnética estática em cultura celular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Medeiros, Helouise Richardt
Orientador(a): Torres, Iraci Lucena da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/239092
Resumo: O câncer é uma das causas mais comuns de morte mundialmente. Os tratamentos disponíveis são associados a numerosos efeitos adversos, aliado à pequena porcentagem de pacientes que atingem a completa remissão, instigando a necessidade de novas estratégias terapêuticas. Tendo isto em vista, a utilização de ímãs estáticos no sistema nervoso central surge como uma técnica de neuromodulação não invasiva que oferece novas possibilidades de tratamento, sendo necessária, porém, uma compreensão completa dos mecanismos de ação subjacentes à resposta celular. O principal objetivo desta tese foi investigar os efeitos da Estimulação Magnética Estática (EME) sobre a viabilidade, morte, ciclo e proliferação celular, e autofagia e quantidade de mitocôndrias. Inicialmente foram testados diferentes tempos de estimulação (6, 12, 24, 36h, 72 horas e 6 dias) com intensidade de 0,3T na linhagem de neuroblastoma SH-SY5Y em cultura. Para verificar a resposta celular a EME, os parâmetros de viabilidade celular (MTT), morte e ciclo celular (coloração de anexina-V/PI e análise de iodeto de propídio, respectivamente), proliferação celular (CFSE), autofagia (laranja de acridina) e quantidade total mitocondrial (MitoTracker™ Verde) foram analisados. Verificou-se que a exposição a EME 0,3T por 24h e 6 dias, reduziu a viabilidade celular das células SH-SY5Y (P<0,05), sem alterações nas células da linhagem HMVII, utilizadas como comparação para outro tipo tumoral. Nenhuma diferença foi encontrada nos parâmetros de morte celular ou parada do ciclo celular em SH-SY5Y (P>0,05). Adicionalmente, houve redução da autofagia e proliferação celular após 6 dias de exposição e diminuição do número de mitocôndrias em ambos os tempos (P<0,05). Em conclusão, a EME reduziu a viabilidade celular (0,3T/24h e 6 dias), a proliferação, a autofagia (0,3T/6 dias) e o número de mitocôndrias em células SH-SY5Y (0,3T/24h e 6 dias), mostrando ser uma potencial terapia adjuvante no tratamento de tumores neuronais.