Transfotografia : o pixel em multidão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Kirst, Patrícia Beatriz Argôllo Gomes
Orientador(a): Fonseca, Tania Mara Galli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/24683
Resumo: A presente tese foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação-UFRGS e está filiado a linha de pesquisa “Interfaces Digitais em Educação, Arte, Linguagem e Cognição” “Transfotografia: O Píxel em Multidão” circunscreve o conceito de trans com vistas a problematizar a fotografia digital, em processo de manipulação, bem como os sujeitos, que operam tal processo em interação criativa, entendidos sob a luz do conceito de multidão (NEGRI; HARDT, 2005). A tentativa de produzir conhecimento em torno da fotografia digital em seu estado instituinte aponta para uma dimensão múltipla e ambígua e, pode assim, movimentar-se para além de coordenadas lineares: eis o movimento transversal que atravessa toda a discussão proposta. O estudo da imagem fotográfica digital presta-se à transdisciplinariedade localizada, aqui, entre a Psicologia Social, a Informática na Educação e a Filosofia. Colocar a imagem em emergência, em seus universos conceituais e, em sua imanência, requer pensá-la no limite. Tal limite situa-se em cada píxel que abriga a molecularidade que, quando acionada, pode tornar-se diferença e potência para passagem de uma imagem à outra. Pensar a imagem fotográfica digital em estado processual e molecular segue as marcas da subversão da forma, da verdade e da representação, levada por pontos de vista fugidios que constituem, assim, o horizonte desta tese. Este estudo está inscrito em um modo inventivo e experimental de produzir ciência, trazendo à tona um olhar-travessia em uma cartografia que utiliza a transfotografia como passagem para discutir o contemporâneo em algumas de suas faces tecnológicas e de subjetivação. Sua formulação mais precisa, poder-se-ia expressar do seguinte modo: Como a transfotografia pode operar como dispositivo clínico- político na multidão?