Geodiversidade como aporte ao planejamento ambiental da Aglomeração Urbana do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Porto, Daniel Trespach
Orientador(a): Bremer, Ulisses Franz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/216761
Resumo: Estudos ambientais são importantes parasubsidiar o planejamento ambiental e o ordenamento territorial, especialmente em áreas densamente ocupadas como a Aglomeração Urbana do Sul (AUSul), e a geodiversidade, componente essencial da diversidade natural, deveria compor esses estudos. Assim surgeo problema da caracterização da geodiversidade e da possibilidade de conflitos com usos da terra. O objetivo destapesquisafoicaracterizar a geodiversidade da AUSul, a partir do índice de geodiversidade(Gd), e identificar conflitos entre usos da terra e a geodiversidade na região. Para isso elaborou-se uma caracterização ambiental e territorialda AUSul, a partir de pesquisa bibliográfica,e da sua geodiversidade.Utilizou-se dadosambientaissecundáriosnos formatosmatriciale vetorialpara o cálculo.Como resultado, o Gd variou de 0,16 a 16,59,sendoclassificado em cinco classes: Muito Baixo (até 1,9), Baixo (2,0 a4,9), Médio (5,0 a7,9), Alto (8 a10,9) e Muito Alto(a partir de 11,0).Os valores Muito Alto se concentram no norte de Pelotas, em Arroio do Padre e Capão do Leão; os valores Alto se estendem pelo norte e noroeste de Pelotas e Capão do Leão;os valores Muito Alto, Alto, Médio e Muito Baixoocupam pouco mais de 24,6% da regiãoe75,4% tem GdBaixo.Na etapaseguinte, analisou-se os conflitos entre usosda terra e a geodiversidade. Observou-se que onde o Gd é Muito Alto e Alto, predomina a cobertura de Floresta Natural,mas com destaque para as áreas dos usosAgricultura e a Floresta Plantada. Onde o Gd é Médio, Baixo e Muito Baixo, a Agricultura ocupa maior área, seguida da Floresta Natural, Formação Campestre e Área Úmida Natural não Florestal. Observa-se aumento da coberturaem relação ao uso quandodiminui o índice, mas reduzindo na classe Muito Baixo, sendo o principal uso a Agriculturaem todas as classes de geodiversidade. O uso tem um incremento de Infraestrutura Urbana com as sedes municipais de Pelotas, Rio Grande e São José do Norte e do Balneário Cassino, ede Floresta Plantada na localidade de Bojuru e no sul de Rio Grande.Aescassez de dados em escalasmaioresque1:250.000 foi uma limitação.Outra, inerente ao método utilizado, foia não identificação de áreas com notório valor estético,resultando em GdBaixo e Muito Baixo. Para trabalhos futuros, sugere-se a realização de estudos em escala localnas áreas com Gd Muito Alto e Altoparaidentificaçãodos valores e benefícios da geodiversidade e subsidiar possível criação de áreas de proteção e propostas de uso sustentável.