Cinco agua : en la casa de los cinco ríos : uma poética das representações da água

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Morado Bahena, Martha Marcela
Orientador(a): Fervenza, Hélio Custódio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/196621
Resumo: Partindo de um pensamento pre-hispánico, estudado por Miguel León Portilla, e da palavra náhuatl “tlamati” que, segundo Patrick Johansson, significa “saber e sentir”, a presente tese explora a iconografía pré-hispânica e colonial dos códices do México Central, assim como a arte popular mexicana, para pensar e representar a água. Ao mesmo tempo, a linguagem poética desenvolvida nos trabalhos artísticos é um diálogo com a cidade de Porto Alegre e com o Guaíba. Os trabalhos desenvolvidos partem de um olhar estrangeiro (México) o qual traz uma camada cultural das tradições e reflexões sobre a água que se originam a partir da memória de águas que foram apagadas ou esquecidas. Diante do Guaíba, início com uma pergunta simples: Como representar a água?Assim, começou a se desenvolver uma linguagem visual própria que evoca a água por meio da articulação de noções como memória, altares, cosmovisão pré-hispânica, apagamento e esquecimento, presentes em obras como: “Altar Uno Lluvia” (2015), “Casa das águas” (2016), “Altar Cinco Agua” (2017), “Fio d’água” (2018), que trazem iconografias da infância e de materiais efêmeros como o papel de seda e as laranjas, além do crochê que carrega um mundo feminino. Cinco agua: en la casa de los cinco ríos. Uma poética das representações da água quer sugerir, através do trabalho artístico, a experiência que se pode ter diante da água.