Meu corpo, meu endereço e meu movimento : o​ ​lugar​ ​do​ ​cuidado​ ​ao​ ​usuário​ ​em​ ​restrição​ ​domiciliar​ ​no​ ​trabalho​ ​da​ ​Atenção Básica​ ​em​ ​Saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fernandes, Janainny Magalhães
Orientador(a): Ferla, Alcindo Antônio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/171022
Resumo: OBJETIVO: Cartografar experiências do cuidado às pessoas em restrição domiciliar pela Atenção Básica em saúde, por meio dos caminhares da pesquisadora-apoiadora-fisioterapeuta, com enfoque nas modelagens tecnoassistenciais em saúde. MÉTODOS: A partir de uma cartografia, com relatos, vivências, recortes e afecções durante o trabalho como apoiadora-fisioterapeuta de três usuários-guias, foram construídas narrativas-densas, apresentadas em capítulos com discussões frente às experiências do vivido e as afecções destas no(s) corpo(s) dos usuários, trabalhadores e da pesquisadora. RESULTADOS: O processo de cartografar permitiu uma aproximação da pesquisadora com os diferentes sentidos e significados de corpos, trabalho em saúde, biopolítica e produção do conhecimento, onde os usuários e cuidadores demonstram produzir conhecimentos outros para além do saber disciplinar vigente, tornando visíveis potências e resistências para novos existires para os usuários e para os trabalhadores envolvidos no cuidado. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: O processo cartográfico, a partir das narrativas densas, e a abertura para o encontro, produziu outros olhares para o cuidado em saúde para as pessoas em restrição domiciliar, que constroem, a todo tempo, movimentos-potência para a produção de mais vida. A autoanálise, provocando a desterritorialização e o exercício da alteridade, possibilitou uma transformação de fisioterapeuta para apoiadora, de apoiadora para sanitarista, de sanitarista para pesquisadora, de pesquisadora para a fisioterapeuta inventiva, de modo não linear e sim rizomático. O ato de cuidar para além da especialidade permitiu em mim uma reinvenção do trabalho da fisioterapia, onde a mesma está sendo aqui ressignificada para uma fisioterapia-inventiva.