As transformações socioeconômicas e ambientais do cultivo de eucalipto e acácia negra no município de Arroio dos Ratos – RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lima, Letícia de
Orientador(a): Silva, Leonardo Xavier da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/109254
Resumo: A silvicultura é uma atividade que historicamente se fez presente no município de Arroio dos Ratos- RS durante a produção carbonífera. Principalmente nos primeiros anos do séc. XX, o esgotamento das reservas naturais de madeira condicionou a companhia que explorava carvão, a destinar áreas de terra para o plantio de Eucalipto para reposição da madeira utilizada na produção de dormentes e escoras das minas de carvão. O desenvolvimento dos plantios de Eucalipto e Acácia Negra em grande escala surgiram de acordo com uma demanda necessária para atender o mercado consumidor com a produção de madeira em tora para produção de celulose e papel. Inicialmente entre as décadas de 1970 e 1980 aparecem os primeiros cultivos consorciados com a produção da melancia, carro chefe na produção agrícola local. No entanto, o que se tem percebido frente à realidade local é o aumento considerável de propriedades que desenvolviam atividades tradicionais no município e que expandiram áreas dedicadas à Silvicultura. A partir da abordagem da Nova Economia Institucional de Douglas North baseado no estudo das instituições, a presente pesquisa através de um estudo de campo busca compreender quais foram as principais transformações socioeconômicas e ambientais dos cultivos de Eucalipto e Acácia Negra no município de Arroio dos Ratos-RS. O desenvolvimento da Silvicultura é resultante de uma demanda exógena estimulada pela proximidade geográfica da localidade em relação às empresas que compram a produção de madeira visando atender o mercado consumidor nacional e internacional. Sendo assim, a vantagem econômica oferecida ao pecuarista e ao produtor com a ampliação de áreas dedicadas aos plantios, tem propiciado concentração de renda, mudanças na paisagem sem visibilidade e expressão para a constituição do bem-estar social local.