Nanoencapsulação da vitamina K1 como estratégia de fotoestabilização e redução do potencial irritante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Ana Luiza Maurer da
Orientador(a): Guterres, Silvia Stanisçuaski
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/256325
Resumo: As nanocápsulas são estruturas coloidais constituídas por vesículas de um fino invólucro de polímero biodegradável e uma cavidade central com núcleo oleoso. São consideradas como sistemas reservatórios de fármacos lipofílicos, capazes de prolongar e controlar a sua liberação percutânea podendo aumentar a adesividade e o tempo de permanência do fármaco na pele, além de estabilizar substâncias lábeis. A vitamina K1 atua como uma coenzima durante a síntese de várias proteínas envolvidas na coagulação sangüínea e no metabolismo ósseo. Pode ser empregada topicamente no tratamento de lesões purpúricas e equimoses. Estudos demonstraram que a vitamina K1 é responsável por um aumento da hipersensibilidade na pele e que tem alto índice de fotoinstabilidade. O objetivo do presente trabalho foi a obtenção e caracterização físico-química de nanocápsulas de vitamina K1, bem como a determinação da influência do revestimento polimérico na permeação cutânea desta substância. A avaliação da interferência/efeito da nanoencapulação sobre a estabilidade desta substância frente à exposição à radiação UVA, assim como a verificação da potencialidade da nanoencapsulação em reduzir a irritabilidade da vitamina K1 também foram objetivos da tese. Os resultados demonstraram que as nanocápsulas de vitamina K1 foram desenvolvidas com sucesso e caracterizadas apropriadamente. Os parâmetros físico-químicos avaliados (tamanho das partículas, índice de polidispersão, pH, potencial zeta) indicaram sua adequabilidade para uso em produtos dermatológicos. O revestimento polimérico das nanocápsulas foi determinante para a liberação controlada e gradativa da vitamina K1 ao longo do estudo de permeação cutânea. Após exposição à radiação UVA, foi possível observar por mais tempo quantidades maiores de vitamina K1 quando esta foi encapsulada em relação as formulações que estavam na forma livre (controles). No estudo de irritabilidade foi possível observar que o revestimento polimérico impediu a irritação da vitamina K1 quando esta foi exposta à membrana córeo-alantóide. Na avaliação de permeação e penetração cutânea, os resultados indicam que a formulação com nanocápsulas de núcleo lipídico de 1 mg/mL apresenta segurança porque a vitamina K1 não permeou através da pele, o que indica um baixo potencial para a distribuição sistêmica.