Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Móta, Léia Michele Ferreira de Souza |
Orientador(a): |
Schultz, Glauco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233126
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Resumo: |
O agronegócio atualmente tem uma representatividade de extrema importância na economia nacional e mundial, empregando 1/3 de forma direta ou indireta e impulsionando a economia brasileira. Hoje ele representa aproximadamente 21,4 % do PIB (Produto Interno Bruto). No decorrer de 2020, a pandemia COVID-19 afetou vários setores da economia, mas o agronegócio com o superávit para os produtos agrícolas encerrou o saldo da balança comercial como positivo. Um volume expressivo da produção agrícola é destinado às exportações como, por exemplo, a soja a granel, milho, farelo de soja, algodão em pluma, bovino in natura, sendo que a China representa hoje 33,7% do destino das exportações brasileiras. As barreiras sanitárias são frequentes em determinados países como na União Europeia, e episódios como a contaminação de carnes de cortes exportadas são barradas na chegada aos destinos. O Brasil busca implementar o processo de rastreabilidade para algumas commodities, por meio de notas técnicas e orientações, mas estas normativas ainda não são obrigatórias pelo governo independentemente de os países importadores exigirem como garantia da qualidade. O algodão em pluma atualmente possui um fluxo de rastreio em algumas etapas de seu processo de exportação deixando seus compradores seguros de que certas etapas foram realizadas e as informações são compartilhadas de forma on-line com as partes interessadas. O sistema implantado do SISBOV (Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos) busca controlar a sanitariedade das propriedades rurais que almejam produzir e comercializar carne internacionalmente. Desta forma, neste trabalho buscou-se abordar percepções referentes à Garantia da Rastreabilidade no Agronegócio, Exportações Brasileiras e Coordenação e Cooperação nas Cadeias por meio de entrevistas semiestruturadas a especialistas de certificadoras, órgão regulatórios, produtores, empresas de tecnologia da informação, professores e jornalistas com o propósito de trazer suas experiências, feedback que esta dando certo e o que necessita ser melhorado. A partir destes resultados foi possível concluir-se que para algumas commodities agrícolas como bovinos, ruminares, hortaliças, frutas e algodão em pluma o processo de rastreabilidade está mais avançado do que em outras commodities agrícolas, notas técnicas e a ISO são o suporte para a melhoria do processo e geração de segurança para os consumidores, mas o que ficou evidenciado neste trabalho é o papel secundário da tecnologia, pois a etapa mais importante esta na garantia dos processos bem definidos, conhecer as partes interessadas, ter as informações de forma transparente de forma a possibilitar o compartilhamento de todos envolvidos na rede desta forma será possível de estruturar a rastreabilidade e definir quais tecnologias serão as melhores a serem utilizadas em cada etapa do processo. |