Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fracasso, Rafael |
Orientador(a): |
Garcia, Solange Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/235095
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Resumo: |
O crescimento acelerado da nanotecnologia contribuiu para o surgimento de uma nova área do conhecimento que é nanotoxicologia, a qual tem estudado a segurança de nanomateriais. Por outro lado, sabe-se que entre 1998 e 2008, a principal razão para retirada de medicamentos do mercado foi cardiotoxicidade. Adicionalmente, as nanocápsulas poliméricas biodegradáveis vêm sendo demonstradas como potenciais carreadores de fármacos para tratamento de várias doenças. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a potencial cardiotoxicidade de nanocápsulas biodegradáveis de núcleo lipídico (LNC) de poli (ε-caprolactona). As nanocápsulas foram caracterizadas e a avaliação toxicológica aguda foi realizada utilizando ratos Wistar machos divididos em cinco grupos (n=8-9) recebendo 28,7x1012; 57,5x1012 e 115x1012 de LNCs por mililitro com fluxo 2 mL/h. A pressão sanguínea foi avaliada por pletismografia caudal. As medidas eletrocardiográficas (ECG) e ecocardiográficas foram tomadas após anestesia dos ratos previamente ao tratamento e após 14 dias. O sangue foi coletado 24 horas após o tratamento através de punção do plexo retro-orbital. Do tratamento até o 14º dia os animais foram observados e pesados. No 14° foram anestesiados com isoflurano e sacrificados. O sangue total foi coletado para as análises laboratoriais. Durante os 14 dias de avaliação não foram observadas mortes. A pressão caudal póstratamento (24h e 14 dias) quando comparada ao pré-tratamento, nos diversos grupos aumentou significativamente, sugerindo poder estar relacionada ao volume infundido. Os níveis sanguíneos de marcadores de dano periférico e o hemograma demonstraram estar dentro dos valores de referência estabelecidos para ratos, exceto o grupo LNC-3, que demonstrou alterações significativas. O ECG e o ecocardiograma não apresentaram alterações significativas para cardiotoxicidade na avaliação do intervalo QT e fração de ejeção. Adicionalmente, não foram observadas alterações nos cortes histopatológicos cardíacos. Assim, a avaliação aguda por infusão intravenosa lenta demonstrou, através dos seus resultados, potencial segurança para efeitos cardiotóxicos. |