Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Martins, Eliane de Moura |
Orientador(a): |
Monsma, Karl Martin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/106935
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Resumo: |
Esta dissertação se propôs a compreender quais são as atribuições de sentido do trabalho e como eles vão sendo elaborados por jovens nascidos a partir da década de 1990. São filhos de trabalhadores de baixa renda, desempregados e/ou subempregados. A opção metodológica foi trabalhar com narrativas de histórias de vida, sob a perspectiva da educação popular, com um total de dezessete jovens, moradores da periferia metropolitana de Porto Alegre. O estudo foi amparado sob as reflexões da sociologia historicamente informada de Adalberto Cardoso que reconstitui a construção da sociedade do trabalho no Brasil. Nesse leito sociológico foi possível sistematizar, através das narrativas de vida, em falas significativas, que o sentido do trabalho para os jovens passa pelas necessidades de sobrevivência e pelo sentimento de humilhação. Esses sentidos estão transversalizados pela precarização do trabalho e da vida desses trabalhadores, por um processo de (des)continuidades e (des)institucionalização da vida, mas ao mesmo tempo estão eivados de estratégias de sobrevivência sob o esteio da figura materna. |