Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Tales Rabelo |
Orientador(a): |
Conceição, Octavio Augusto Camargo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202139
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo principal o resgate da teoria dos instintos de Veblen e, consequentemente, discutir o seu impacto no debate institucionalista sobre o desenvolvimento econômico. A justificativa para este esforço se deve ao entendimento de que há lacunas nas abordagens institucionalistas contemporâneas, as quais ditam o debate sobre políticas de desenvolvimento, em especial a Nova Economia Institucional (NEI), de Douglass North, e a Economia Política Institucionalista (EPI), liderada por Há-Joon Chang. Estas lacunas são representadas por uma concepção errônea de indivíduo, para o caso da NEI, e no foco irrestrito à capacidade constitutiva das instituições, no que se refere à EPI. Assim, esta tese buscará avançar sobre estes problemas e conceber uma abordagem institucionalista alternativa, fornecendo uma tipologia que contribuirá para explicar o sentido dos sistemas econômicos e de suas instituições. Esta abordagem levará em conta os instintos aflorados em um sistema composto por: hábitos de emulação social, instrumentos de poder e um sistema de motivação presente no interior das organizações produtivas. O esforço seguinte foi o de verificar como esta abordagem se encaixa em uma interpretação da trajetória de desenvolvimento do Brasil. Nesta parte, o intuito foi o de demonstrar como as inclinações instintivas que lideraram as experiências do período colonial contribuíram para a configuração da estrutura institucional que, por sua vez, atuaram reforçando, ao longo da história brasileira, os instintos iniciais que deram o sentido da vida social e econômica do país. No geral, compreende-se que, ao resgatar a teoria vebleniana de natureza humana novas questões passarão a compor o debate institucionalista. Com isso, pretende-se estabelecer uma agenda de pesquisa voltada para a compreensão dos mecanismos determinantes da afloração das inclinações humanas, as quais atuam concebendo o sentido para as instituições. Outra contribuição são as discussões acerca das possibilidades e limitações das instituições formais em constituir valores e visões de mundo em uma sociedade, o que impactaria também no debate desenvolvimentista. |