Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Hackenhaar, Fernanda Schäfer |
Orientador(a): |
Benfato, Mara da Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/29990
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Resumo: |
Título: Estresse oxidativo e hormônios esteróides na associação entre Distúrbios Respiratórios do Sono e Doença Aterosclerótica Coronariana Introdução: Estudos epidemiológicos mostram a existência de associação entre a Doença Aterosclerótica Coronariana (DAC) e os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS). Evidencias sugerem que o estresse oxidativo gerado pela hipóxia intermitente sofrida pelos pacientes com DRS pode estar relacionado à progressão da DAC. Os hormônios esteróides testosterona, progesterona e estradiol estão relacionados ao estresse oxidativo, e podem ter papel em ambas as doenças. A enzima glutationa S-tranferase utiliza a molécula antioxidante glutationa na detoxificação de compostos que podem ser formados neste processo. A enzima paraoxonase-1 hidrolisa peróxidos lipídicos, atuando sobre as lipoproteínas de baixa densidade oxidadas (ox-LDL). Ox-LDL são marcadores de peroxidação lipídica, e são importantes na formação da placa aterosclerótica. O vaso dilatador óxido nítrico (NO●) é considerado ateroprotetor e pode estar reduzido, agravando a DAC. Objetivos: Estudar o estresse oxidativo e as alterações fisiopatológicas decorrentes da associação entre DRS e DAC, e avaliar a participação dos hormônios esteroides neste processo. Material e Métodos: 56 pacientes com prévio diagnóstico para Doença Aterosclerótica Coronariana (DAC) e avaliação do Índice de Apneias-hipopneias (IAH) para diagnóstico de Distúrbio Respiratório do sono (DRS) foram divididos em dois grupos, 29 pacientes controles e 27 pacientes com DAC, definidos por apresentarem obstrução coronariana >30%. Foram quantificadas as concentrações séricas dos triglicerídeos, HDL, LDL, ferritina, tranferrina e ferro disponível, assim como dos níveis séricos dos hormônios testosterona, estradiol e progesterona, das enzimas paraoxonase-1 e glutationa S-transferase, e das ox-LDL. Foram quantificadas as concentrações de glutationa total, glutationa reduzida, glutationa oxidada e nitritos e nitratos (medida indireta de NO●) em eritrócitos. A concentração do marcador de dano oxidativo em DNA 8-oxo-7,8-dihidro-2’-desoxiguanosina foi obtida em leucócitos. Resultados: Pacientes com DAC possuem reduzida concentração de nitritos e nitratos. A concentração de 8-OHdG, a atividade da GsT, os níveis de glutationa total, glutationa reduzida e glutationa oxidada, assim com o estradiol e a progesterona, não apresentaram relação com DAC ou DRS. Além do IAH, a redução da testosterona e do ferro disponível estão relacionados a DAC. A redução da atividade da paraoxonase-1 e a maior concentração de ox-LDL são preditores de DAC. A testosterona está relacionada à concentração de ferritina, transferrina e ferro disponível nestes pacientes. A ferritina correlacionou-se positivamente ao dano oxidativo em proteínas e com o IAH, negativamente aos níveis de nitritos e nitratos, e é maior nos pacientes com DAC. Conclusão: Baixos níveis de testosterona e ferro disponível, assim com o aumento da ferritina podem estar relacionados à fisiopatologia da associação entre DRS e DAC. Paraoxonase-1 e ox-LDL são importantes preditores de DAC, mas parecem não estar diretamente relacionados ao IAH nestes pacientes. |