Dinânica cardiorrespiratória de suínos sedados submetidos a diferentes frações inspiradas de oxigênio em ventilação mecânica volume versus pressão controlada.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gianotti, Giordano Cabral
Orientador(a): Contesini, Emerson Antônio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/23898
Resumo: A utilização de ventilação mecânica em terapia intensiva é uma prática comum. Além da sua ação terapêutica, é aplicada para corrigir os efeitos depressores consequentes da ação dos fármacos em pacientes sob sedoanalgesia. Por isso, vem sendo estudada para uma melhor compreensão da sua função, principalmente no que diz respeito às diferentes concentrações de oxigênio e as modalidades ventilação controlada a volume (VCV) e ventilação controlada a pressão (VCP) que podem desencadear diferentes respostas dos indivíduos. O objetivo deste trabalho é realizar um estudo comparativo da dinâmica cardiorrespiratória de suínos (Sus scrofa domestica) sedados com propofol-remifentanil sob dois aspectos: avaliar os animais submetidos a três diferentes frações inspiradas de oxigênio (FIO2) (0.8, 0.6, e 0.4) sob ventilação mecânica; avaliar e comparar os animais submetidos à VCV versus os submetidos à VCP. Utilizou-se 20 animais para realizar o comparativo entre as frações inspiradas e destes, seis para o comparativo entre as modalidades ventilatórias. Para sedação receberam em média 0,29 mg.kg-1.min-1 de propofol e 0,3 mcg.kg-1.min-1 de remifentanil, sendo que a velocidade de infusão de propofol variou buscando manter o animal em uma escala de consciência baseada no índice biespectral entre 60 e 70. Na comparação entre as FIs os animais ficaram sedados por duas horas e na comparação entre VCP e VCV, duas horas em cada modalidade. Foram avaliadas as frequências cardíaca e respiratória, eletrocardiografia, saturação de oxigênio em hemoglobina, pressão arterial, fração de dióxido de carbono no final da expiração, ventilometria e a hemogasometria. Com a obtenção de resultados percebeu-se uma vantagem na utilização da FIO2 0.4, pois apresenta menor porcentagem de shunt pulmonar, mas não ao ponto de descartar a utilização das outras FIs. No estudo comparativo VCV versus VCP não se encontrou diferenças. Durante a experimentação o protocolo empregado demonstrou ser adequado, pois causa mínimas alterações hemodinâmicas nos pacientes, proporcionando rápido e tranquilo despertar dos animais. Vale ressaltar que durante toda a experimentação os parâmetros se mantiveram constantemente dentro do aceitável para a espécie, o que permite indicar a técnica para futuros estudos. Com relação às diferentes FIs para a ventilação mecânica, utilizando-se oxigênio 40% teremos menos efeitos adversos.