Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Peralta, Joelso dos Santos |
Orientador(a): |
Belmonte-de-Abreu, Paulo Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/30962
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Resumo: |
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica caracterizada classicamente pela perda de contato com a realidade, onde os pacientes são incapazes de distinguir uma experiência real da imaginária. Pacientes esquizofrênicos apresentam importante transtorno psicossocial e emocional, prejudicando a vida de relações interpessoais e familiares. As características da doença incluem a presença de delírios, alucinações, alterações de comportamento e diminuição da capacidade mental. A etiologia da doença é complexa e multifatorial, estando envolvidos fatores genéticos, biológicos e ambientais. A utilização de medicamentos antipsicóticos é peça fundamental no tratamento. Os fármacos antipsicóticos são agrupados em “típicos” e “atípicos”, atuando sobre o sistema dopaminérgico e serotoninérgico. Neste estudo, foram selecionados 79 pacientes diagnosticados com esquizofrenia, atendidos no Programa de Atendimento do Ambulatório de Esquizofrenia e Demências do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, cujo diagnóstico seguiu critérios do CID-10 e DSM-IV. O objetivo do presente estudo foi associar o tempo de exposição de drogas antipsicóticas e o estado nutricional destes pacientes. Para tanto, foram coletados, analisados e interpretados dados referentes a exames laboratoriais, medidas de pressão arterial, avaliação antropométrica e o tempo diagnóstico de início da doença e procura por auxílio clínico. Concluímos que pacientes esquizofrênicos deste estudo apresentam sobrepeso (34,2%), elevada circunferência da cintura (68,4%), elevado índice cintura-quadril (72,2%) e excesso de adiposidade (96,2%) com risco aumentado para alterações metabólicas. Entretanto, apenas o índice cintura-quadril mostrou associação e correlação positiva e significativa com o tempo de uso da medicação. |