Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Bruna Carolina de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-26082024-122304/
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Resumo: |
A esquizofrenia é afecção que alguns pesquisadores sugerem que seja uma síndrome com manifestações de distorções do pensamento e da percepção, o que repercute na qualidade de vida do sujeito, familiares e as pessoas que o cercam. O tratamento da esquizofrenia compreende em tratamento psicossocial e farmacológico. Os neurolépticos são indicados para o tratamento de esquizofrenia e entre eles destaca-se aripiprazol, um neuroléptico atípico que ajudaria no controle de sintomas negativos e positivos e prevenção de recaídas. Esta dissertação tem por objeto analisar a eficácia e segurança do ariprazol de apresentação oral. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise que incluíram ensaios clínicos randomizados que utilizavam o aripiprazol como intervenção comparado a outro neurolépticos em pessoas com esquizofrenia. As buscas por estudos foram realizadas em 5 bases de dados e literatura cinzenta. A seleção e elegibilidade dos estudos foi realizado por duas pesquisadoras independentes. Foram incluídos 13 ECR provenientes de 14 estudos. Os achados mostraram que o aripiprazol foi tão eficaz quanto aos seus comparadores em relação a sintomas positivos e negativos da esquizofrenia. Em relação a segurança, os achados mostraram que o aripiprazol aparenta ser seguro quanto a eventos adversos gerais e somente a menor ocorrência de sonolência entre os eventos adversos específicos. Os achados devem ser vistos com cautela uma vez que a qualidade metodológica dos estudos incluídos foi considerada de baixa qualidade e a qualidade da evidência foi considera muito baixa. Assim, é conveniente, no momento, que não se recomende a inclusão de aripiprazol no sistema público nem mesmo como uma opção de exceção para a substituição de fármacos em utilização no tratamento da esquizofrenia, pois não se encontrou demonstração de vantagem inequívoca da apresentação oral estudada |