A política externa chinesa para a África : uma análise dos casos do Sudão e da Nigéria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rysdyk, Janaína
Orientador(a): Vizentini, Paulo Gilberto Fagundes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/28769
Resumo: A relação sino-africana tem raízes seculares, passando por períodos de intercâmbio intenso, alternados por ciclos de menor interação. Na atualidade, o interesse chinês no continente africano está centrado em apoio político, no mercado consumidor para seus produtos manufaturados e, principalmente, em fontes de recursos naturais – com ênfase para o petróleo -, as quais possam garantir o abastecimento do país e possibilitar a continuidade do vertiginoso crescimento econômico apresentado pela China, nas últimas décadas. Nesse contexto, o fortalecimento dos vínculos com países africanos fornecedores de petróleo, como a Nigéria e o Sudão, torna-se uma questão de grande relevância para a política externa chinesa, pois os governantes do gigante asiático precisam elaborar estratégias, que possibilitem aumentar a cooperação com o continente, sem deixar de considerar a realidade interna de cada país africano. O presente trabalho tem como objetivo central o estudo das características da política externa chinesa para África, visando identificar se há um padrão utilizado para todo o continente africano, ou se a política externa chinesa varia para cada país africano. Para tanto, serão analisados dois casos, Sudão e Nigéria, no período entre a proclamação da República Popular da China (RPC), em 1949, e os dias atuais.