Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Schmitz, Eduardo Danilo |
Orientador(a): |
Doll, Johannes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/220432
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Resumo: |
Dentre os fenômenos que estão impactando o mundo do trabalho no século XXI, além do rápido desenvolvimento tecnológico e das tensões em torno da flexibilização dos direitos do trabalhador, o envelhecimento populacional têm sido notório, pois está modificando o perfil etário da força de trabalho. Seja por desejo ou por necessidade, observa-se uma tendência crescente de permanência de trabalhadores mais velhos no mercado de trabalho, entretanto, sabe-se que as relações de trabalho são constituídas por tensões e possibilidades, que podem limitar ou potencializar a atuação do trabalhador mais velho. Diante dessa realidade, a presente tese teve como objetivo compreender e analisar os limites, tensões e possibilidades da relação entre o trabalhador mais velho e o trabalho em uma perspectiva da educação. Optou-se pelo estudo de caso como método de pesquisa para investigar um contexto corporativo, utilizando-se uma abordagem qualitativa. Para compreender a perspectiva dos trabalhadores maduros sobre o trabalho foram realizadas oito entrevistas individuais. Para compreender a perspectiva dos gestores sobre os trabalhadores mais velhos, foram realizados dois grupos focais, um com gestores jovens e outro com gestores maduros, além da análise de documentos e registros da organização. Os resultados revelaram que, na perspectiva dos trabalhadores mais velhos, a sua relação com o trabalho é atravessada por diversos elementos: a sua história de vida, alterações vinculadas à passagem do tempo, suas necessidades de trabalhadores, relações humanas, dores que sentem no ambiente de trabalho e a sua perspectiva acerca da aposentadoria. Os gestores manifestaram percepções e experiências positivas e negativas, além de crenças, estratégias que utilizam e ideias que possuem sobre a gestão dos trabalhadores mais velhos. . Foi possível observar que a organização ainda não está preparada para o envelhecimento da sua força de trabalho, entretanto, algumas práticas de gestão que já existem, são inclusivas e alinhadas com as necessidades dos trabalhadores maduros, podem funcionar com um ponto de partida para essa preparação. Na relação do trabalhador mais velho com o trabalho, mostraram-se presentes tensões associadas à desvalorização da história, ao envelhecimento, ao ritmo do atual mundo do trabalho e ao preconceito, que limitam o potencial da atuação do trabalhador mais velho. Ao mesmo tempo, em uma perspectiva da educação foram vislumbradas diversas possibilidades que podem abrir caminho para uma gestão de pessoas que seja capaz de transformar o envelhecimento dos trabalhadores em uma oportunidade de desenvolvimento e aprendizagem para todos. |