Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Rafaela da Silveira |
Orientador(a): |
Goldani, Marcelo Zubaran |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196865
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Resumo: |
OBJETIVO: avaliar a influência de diferentes ambientes intrauterinos no desenvolvimento motor de crianças nascidas a termo aos três meses de vida. MÉTODOS: coorte múltipla, prospectiva, controlada, com cinco grupos de lactentes, filhos de mães dos seguintes ambientes intrauterinos: diabetes, hipertensão, tabagistas, lactentes com restrição de crescimento intrauterino idiopático e um grupo controle. O seguimento compreendeu cinco entrevistas (pós parto, 7 e 15 dias, 1 e 3 meses), sendo o desenvolvimento motor avaliado aos três meses, no domicílio, utilizando-se a Alberta Infant Motor Scale. Para classificação optouse por agrupar as faixas anormal e suspeito (pontuação ≤ 9 pontos). Outros fatores de risco para o atraso do desenvolvimento motor foram investigados, como depressão materna, condições socioeconômicas e neonatais, variáveis antropométricas e alimentação da criança. RESULTADO: arrolaram-se 225 pares mãe-bebê, desses, 82 (36,4%) não realizaram avaliação no terceiro mês, totalizando a amostra final em 143 pares. Não foi identificada diferença significativa da média do escore bruto do ALBERTA entre os ambientes intrauterinos (p=0,457). Avaliando-se os fatores de risco para o desenvolvimento motor, quando comparadas às crianças com desenvolvimento motor normal x anormal/suspeito, verificou-se que, para cada ambiente intrauterino, diferentes fatores associaram-se ao desfecho. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos demonstraram que o ambiente intrauterino isoladamente não influenciou o desenvolvimento motor até o terceiro mês de vida em crianças sem eventos perinatais adversos. Nesse contexto, o adequado controle de doenças crônicas maternas durante o período gestacional pareceu demonstrar proteção no desenvolvimento motor dessas crianças. |