Avaliação morfométrica do adipócito e da angiogênese no omento transposto para a mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Costa, Sirlei dos Santos
Orientador(a): Edelweiss, Maria Isabel Albano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/28354
Resumo: Introdução: Ao ser usado o retalho de omento dissecado por videolaparoscopia no tratamento de deformidades da mama, foi constatado um significativo aumento do seu volume nos primeiros meses após a sua transposição, em todas as pacientes operadas, o que não é visto com essa magnitude em nenhum outro retalho adiposo. Métodos: Para se estudar o motivo desse aumento de volume, foram realizados estudos histológicos de amostras de omento coletadas no primeiro tempo cirúrgico, logo após sua transposição da cavidade abdominal para a região mamária e, no segundo tempo cirúrgico, durante a complementação de tratamento para a simetrização das mamas de oito pacientes. Foram documentadas as modificações nas medidas morfométricas dos adipócitos (perímetro, diâmetro e área), na densidade microvascular mediante o marcador endotelial CD31 e na expressão imunohistoquímica do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF). Resultados: O aumento do tamanho dos adipócitos e da densidade microvascular foi estatisticamente significativo (P≤0,012). O valor do VEGF foi menor na segunda amostra em relação com a primeira, redução esta que não atingiu significância considerável (P<0,093). Conclusão: Estes resultados sinalizam um aumento no volume celular que se mostrou consistente quando foram utilizados três diferentes processos de medida: perímetro, diâmetro e área dos adipócitos. Além disso, o aumento do número de vasos na segunda amostra sugere que tenha ocorrido neoangiogênese estimulada pelo aumento inicial dos valores do VEGF. Portanto o aumento do volume do retalho se deve a neovascularização e hipertrofia do adipócito.