A Comissão de literatura infantil do Ministério de Educação e Saúde Pública do Brasil nos anos de 1936 a 1938

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pautasso, Andrea Milán Vasques
Orientador(a): Stephanou, Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/27049
Resumo: O exercício de pesquisa desta dissertação examina a Comissão de Literatura Infantil, criada no ano de 1936 e em funcionamento até 1938, órgão vinculado ao Ministério de Educação e Saúde Pública, no contexto de nacionalização do ensino, concebido como marco histórico significativo à história da educação brasileira. Assume o desafio de compreender a emergência e atuação da Comissão no contexto político, social e educacional brasileiro da época, identificando seus objetivos, composição, projetos, pareceres. Para tal, o estudo recorreu diretamente aos documentos pertencentes ao Ministério da Educação e Saúde Pública, no período em que estava sob administração do ministro Gustavo Capanema. Tais documentos foram produzidos no âmbito da Comissão de Literatura Infantil e consistiram em atas, editais, correspondências, portarias, textos em geral. A documentação encontra-se disponível no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), localizado na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rio de Janeiro. A Comissão constitui um observatório privilegiado de análise, entre outros fenômenos associados, do amplo processo de consolidação do Estado nacional brasileiro. No desenvolvimento do estudo são descritas as ações de instalação, composição, funcionamento e principais atividades da Comissão. O horizonte do estudo propõe uma discussão sobre a Comissão de Literatura Infantil para entender de que forma a leitura e a literatura infanto-juvenil, e mais especificamente as obras literárias dirigidas ao público infantil e juvenil eram concebidas, segundo os discursos da época, expressos nos pronunciamentos e julgamentos da Comissão, como importantes mediações formadoras do cidadão. Como apoio à análise emprendida o estudo valeu-se das reflexões de diferentes autores, a saber: Simon Schwartzman, Carlos Monarcha, Maria Helena Bastos, Dermeval Saviani, Regina Zilberman, Marisa Lajolo, Diana Marchi, entre outros.