Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mori, Ana Luisa Outa |
Orientador(a): |
Souza, Paulo Alves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/138207
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Resumo: |
As análises palinológicas desenvolvidas no Estado do Rio Grande do Sul estiveram, em sua maioria, relacionadas ao estudo das jazidas de carvão, resultando no reconhecimento de associações palinológicas vinculadas estreitamente às paleoturfeiras. Como resultado, o conhecimento das demais associações palinológicas permianas é menos detalhado, com efeito na compartimentação palinobioestratigráfica da Bacia do Paraná, tornando-se necessário aprimorar os limites das biozonas estabelecidas e compreender o melhor significado da sucessão bioestratigráfica. Esta tese compreende a análise palinológica dos poços HN-05-RS e HN-25-RS e de um afloramento localizados na região de Candiota – Hulha Negra, sul do Rio Grande do Sul. Um total de oito amostras foi coletado no afloramento (formações Rio Bonito e Palermo), enquanto 114 são referentes a amostras de subsuperfície, envolvendo o intervalo entre o Subgrupo Itararé à Formação Rio do Rasto. A análise palinológica permitiu a identificação de 143 espécies, incluindo esporos (64), grãos de pólen (67) e elementos microplanctônicos (12). As características qualitativas e quantitativas das associações recuperadas nos dois poços permitiram a proposição de três zonas de associação, designadas como: (i) Zona Granulatisporites austroamericanus – Vittatina saccata (GV), ocorrente entre o Subgrupo Itararé e topo da Formação Rio Bonito; (ii) Zona Lundbladispora braziliensis – Weylandites lucifer (LW), entre o topo da Formação Rio Bonito/base da Formação Palermo à porção média desta última; e (iii) Zona Thymospora thiesseni – Lueckisporites virkkiae (TL), entre a porção média da Formação Palermo à base da Formação Rio do Rasto. As distribuições dos táxons em cada uma dessas unidades são distintas das amplitudes apresentadas para a Bacia do Paraná em território brasileiro e encontram maiores similaridades com o zoneamento do norte do território uruguaio, de idades coevas. Na Bacia do Paraná, as zonas GV e LW são correlatas, grosso modo, à Zona V. costabilis, enquanto a Zona TL é correspondente à Zona L. virkkiae, ainda que divergências nos táxons tenham sido observadas. Por outro lado, as zonas GV, LW e TL são muito semelhantes às zonas estabelecidas no Uruguai, Cristatisporites inconstans – Vittatina subsaccata, de Intervalo de Lundbladispora e Striatoabieites anaverrucosus – Staurosaccites cordubensis, respectivamente, ainda inéditas. Adicionalmente, uma nova idade radiométrica foi obtida para a Formação Rio Bonito no afloramento estudado, onde foram reconhecidas as zonas de idade permiana V. costabilis (níveis C1 a C3, relativos ao topo da Formação iii Rio Bonito) e L. virrkiae (C4 a C8, correspondentes ao topo da Formação Rio Bonito à base da Formação Palermo). A idade de 281,4 ± 3,4 Ma é interpretada como a base da Zona Lueckisporites ou topo da Zona GV, conforme o conteúdo palinológico nas camadas acima e abaixo do nível de tonstein utilizado na datação. Ao confrontar esta datação absoluta com outras selecionadas para a bacia, o posicionamento das biozonas é proposto como segue: (i) Zona Granulatisporites austroamericanus – Vittatina saccata, entre o Asseliano à porção média do Artinskiano; (ii) Zona Lundbladispora braziliensis – Weylandites lucifer, Artinskiano Médio; e (iii) Zona Thymospora thiesseni – Lueckisporites virkkiae, datada como Artinskiano Médio/Superior ao Wordiano. |